"Meus quadros não definem um tempo, mas perpetuam um momento de glória que irá sempre refletir-se como um espelho mágico".
Enquanto o olho do observador muda sobre o objeto admirado, Marcos Marin desorienta a realidade diante de nossos olhos, jogando o pincel sobre a figura humana, causando uma onda de choque visual que nos traz, nos conduz a pesquisa intensa dos artistas cinéticos. DeVasarely integrou a ideia, de Yvaral ele desenhou a linha e sombra. Continuando sua pesquisa, constantemente, ele sob a figura humana como uma arquitetura de estar. A linha nunca é pura, como nunca é certa. E sempre no final de seu pincel do acidente da matéria e da delicadeza dos fios, que marca a tela. Marcos Marin aquece-nos com uma pintura que se parece com ele. Seu pincel é ainda chorando um sorriso, e seus súditos estão sempre à procura de uma lembrança. Linhas de fuga enquanto lembra-nos que ninguém poderia existir sem um passado. A ginástica do olho é o espelho de um esporte cerebral que temos e que somos. A arte óptica nos lembra, por fim, que só pode haver uma verdade. Como faço para saber então o que todo mundo vai ver?
Proust escreveu: ".Nossa personalidade social é uma criação dos pensamentos dos outros"
Blaise Parinaud
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