09:00 até às 18:00
Cinemalogia V - Tradução e legendagem

Cinemalogia V - Tradução e legendagem

Resumo

Esta sessão decorre da necessidade de contribuir para a formação em Cinematologia no que ao aprofundamento do domínio dos instrumentos de tradução audiovisual (TAV) diz respeito, privilegiando-se a especificidade da tradução para legendagem. Esta é uma das técnicas de recurso mais comuns, no que toca à disseminação fílmica à escala planetária. Daí que se revele premente uma atenção mais aturada a esta modalidade de tradução audiovisual, quer na sua vertente técnica, quer no plano linguístico.
Entendendo-se a formação integral em Cinematologia como multi/interdisciplinar, os formandos deverão desenvolver a sensibilidade para reconhecer as vantagens e os constrangimentos dos propósitos técnico-operatórios e linguísticos que presidem à tradução para legendagem (interlinguística/intercultural e intralinguística, no caso de públicos com necessidades especiais).
Far-se-á uma breve incursão teórica pelas várias modalidades de TAV, desde a sua genealogia até às práticas atuais.
Numa perspectiva mais prática, não só será apresentado um conjunto de recursos disponíveis para legendar filmes, como tambem será aberto um espaço de análise e discussão de procedimentos de legendagem de vários segmentos fílmicos, não perdendo de vista a sincronização de morfologia triádica: palavra – som – imagem.

Plano da sessão

Os conteúdos do presente módulo de formação centram-se fundamentalmente no “saber”, no “saber-fazer” e na “prática reflexiva”. Assim, a sessão sustenta-se numa moldura formativa tripartida “infra” enunciada.

I.	“SABER”
Enquadramento teórico:
I.1 – A genealogia da tradução audiovisual (TAV);
I.2- A transição dos intertítulos para a legendagem;
I.3 – Diferentes modalidades de tradução audiovisual;
I.4. Contextualização do estado da arte sobre a tradução audiovisual (TAV), enquanto ampliação da área de estudos cinematográficos, sob uma perspectiva linguística, com enfoque particular na linguística textual, pragmático-semântica e inter-semiótica (na interação triádica da palavra com a imagem e o som);
I.5 A TAV no panorama internacional;
I.6 A TAV no contexto nacional;
I.7 – A especificidade da tradução para legendagem;
I.7.1 A evolução tecnológica – sustentáculo da legendagem;
I.7.2 A vertente técnica da (tradução para) legendagem;
I.7.3 Os aspectos linguísticos da legendagem;
I.8 O policódigo do texto e da narrativa audiovisuais.

II.	“SABER-FAZER”

Preparação de materiais fílmicos concebidos, de molde a serem operacionalizados (traduzidos e legendados ou apenas legendados na língua materna).
Discussão de estratégias e de metodologias adequadas ao desenvolvimento de práticas de tradução para legendagem, destinadas a um público selecionado pelos formandos: internacional/ nacional/ com necessidades especiais.
Momento de interacção formando/formando.

III.	“PRÁTICA REFLEXIVA”

Discussão sobre as práticas tradutivas dos formandos e apresentação pública do trabalho efetuado e respetiva reflexão sobre os resultados obtidos.
Balanço final sobre o processo de autoformação dos formandos (e da formadora).

Formadora - Maria José Veiga

Maria José Veiga, licenciada em Português-Inglês (1991), pela Universidade de Aveiro, Mestre em Estudos Anglo-Americanos (1997), pela Universidade do Porto, e Doutorada em Tradução (2006 – O humor na tradução para legendagem: Inglês/Português), pela Universidade de Aveiro (UA).

Tem desempenhado funções em vários níveis de ensino Secundário (desde 1990) e Superior (1998-2015) nas áreas do ensino das línguas portuguesa e inglesa. Tem apresentado comunicações em encontros científicos nacionais e internacionais. Tem publicações que versam sobre os campos das ciências da linguagem (linguísticas de expressões portuguesa e anglófona, tradução, linguística textual, texto fílmico e metodologias de ensino das línguas), da intercompreensão e aquisição das línguas estrangeiras, das literaturas (portuguesa e anglófona), da tradução interlinguística e para os media. Foi Coordenadora do Ensino do Português no Reino Unido, na Embaixada de Portugal, em Londres (2010-2011). É investigadora do Centro de Investigação do Departamento de Línguas e Culturas da UA. Pertence à Transmedia Portugal desde 2011.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android