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Porque é que as meninas que tomam o comando são "mandonas" e os rapazes não? Porque as mulheres continuam a ficar para trás nas carreiras e nos cargos de influência?
A Esther Liska, mentora da Glow Academy for Girls, renega o rótulo de “mandona” atribuído às mulheres líderes e afirma que o sistema educacional e background familiar têm um papel importante na mudança de paradigma em relação à liderança feminina. Acredita que a mulher portuguesa enfrenta uma pressão social acrescida para o sucesso e que é constantemente posta à prova enquanto profissional, mãe, cidadã ou, simplesmente, como mulher.
Segundo um estudo da American Association of University Women, entre a escola primária e secundária, a autoestima das raparigas decresce 3,5 vezes mais do que a dos rapazes.
O principal factor associados a esta alarmante queda de auto-estima nas jovens meninas a medida que elas se aproximam a adolescência é que não estamos a criar meninas autênticas mas sim meninas com o estigma do que para a sociedade significa ser uma “Boa Menina”. Um estudo realizado, em 2006, demonstrou que 74% das jovens adolescentes se encontravam sob uma pressão grande em “agradar” as pessoas. E que elas acreditavam que não era suposto “gabar-se” das coisas que elas faziam bem. Surge então a pressão de ser aquilo que na mente delas é ser uma “Boa Menina”. Quando uma menina sente que o “correcto” é que gostem dela a todo custo, manifesta-se através do comportamento, nomeadamente sendo agradável, passiva e modesta.Estas mensagens de conflito explicam a brecha existente entre a era do empoderamento feminino, no entanto poucas em posições de liderança.
É necessário ajudar as nossas jovens adolescentes a construir o seu “curriculum interior” e tornarem-se auto-confiantes.
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