21:30 até às 00:00
ET - ENCONTRO DE TEATROS (7ª edição)

ET - ENCONTRO DE TEATROS (7ª edição)

de 6/2 a 27/2
Sábados de Fevereiro pelas  21H30, 
Auditório Municipal de Esposende

DIA  6/2
TEATRO BANDULLO AZUL 
(Santiago de Compostela)

DIA 13/2
GRUPO TEATRO KRISALIDA  
(Caminha)

“Rei Laudamuco, Senhor de nenhures” 
de Roberto Vidal Bolaño

“Sonha o rei que é rei, e vive
com este engano mandando,
dispondo e governando… “
(“A vida é sonho” Calderón de la Barca)

Não há amo sem criado, nem criado sem amo.

Os momentos finais de um rei decadente, Laudamuco, que apenas tem a seu lado o seu último servidor, que se dedica totalmente a seu senhor. O seu rei já não tem nenhum poder nem reino e o seu criado tenta agradá-lo e entretê-lo com a ilusão que todavia ainda é poderoso. 
A mulher do criado procura chamá-lo à razão mas ele não lhe liga. Até que a pedido do marido ela tem de participar também neste teatro improvisado feito para que o rei ainda acredite que é rei.
O texto aborda, como uma das características dessas relações de poder, as conotações mítico-religiosas nas que este se instala e os supostos valores morais (a fidelidade, o espírito de serviço, o servilismo, etc.) que fazem possível a existência do poder.
Uma denúncia da passividade perante a opressão e a tirania, e da servidão e escravatura moral e ética. 

Ficha Artística e Técnica:

Encenação: Jorge Alonso
Assistência de Encenação: Jéssica Moreira
Interpretação: Alexandre Martins, Jéssica Moreira e Simão Luís
Dispositivo cénico e Figurinos: Jorge Alonso e Liliana Barbosa
Desenho de luz: Rui Gonçalves
Sonoplastia: Marco Lima
Execução do dispositivo cénico: Porfírio Barbosa
Fotografia de cena: Marco Lima
Produção Executiva: Carla Magalhães
Secretariado: Maria Meixeiro
Apoios: Município de Caminha, Amir – Associação Moledense de Instrução e Recreio, Teia – CDV.
classificação etária M / 12 anos 
duração aproximada 60 min 
 
Teatro Municipal Valadares - Caminha (5-6-2015) [estreia] 
1ª produção da Krisalida - Associação Cultural do Alto Minho

DIA 20/2
GRUPO TEATRO AJIDANHA 
(Idanha a Nova)

 “À DERIVA” 
Sinopse 
“À Deriva” consiste numa adaptação livre do texto teatral “Em Alto Mar” de Slawomir Mrozek, a partir do qual se pretende criar uma dramaturgia própria, uma linguagem cómica e visual, capaz de dialogar com a profunda crise de valores (sociais e institucionais) em que o país, e o mundo, estão mergulhados. “À Deriva” conta-nos a história de dois homens e uma mulher perdidos em alto mar, após o que se julga ter sido uma catástrofe natural. O enredo da peça gira em torno da maneira como estes três náufragos, circunscritos ao espaço de uma balsa (jangada) e ao mesmo tempo rodeados pela imensidão do mar, enfrentam o problema da fome. As três personagens principais, Gordo, Médio e Magro, uma vez que os mantimentos acabaram, fazem tentativas de campanhas eleitorais, alianças, investidas políticas, apelo ao auto-sacrifício, numa série de pequenos e significativos eventos para justificar uma escolha fundamental: quem deverá ser comido em prol da sobrevivência. Um espectáculo caracterizado pelo nonsense, pela comédia visual e física, e pela sátira implícita do sistema social e político que muitas vezes se revela absurdo e profundamente injusto.

Elenco técnico e artístico
Encenação e dramaturgia: José Carlos Garcia e Nádia Santos
Interpretação:  Joana Poejo, Bruno Esteves e Rui Pinheiro 
Cenário e figurinos: Criação colectiva 
Desenho de luz: Bruno Esteves e José Carlos Garcia 
Operação de Luz e Som: Paulo Vaz 
Produção executiva: Rui Pinheiro 
Produção Ajidanha

 “À Deriva”, estreou a 25 de maio de 2013, no Estúdio Teatro da ajidanha, em Idanha-a-Nova.
PÚBLICO-ALVO Geral 
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA M/6 
DURAÇÃO 50 minutos

Da Encenação
Foi à volta da mesa que este processo se iniciou. Foi entre receitas partilhadas, histórias contadas e conversas teatrais, que este espectáculo, que paradoxalmente começa com a frase “Tenho fome”, se começou a esboçar....! A adaptação da peça de Mrozeck passou por simplificar um texto, quanto a nós demasiado vinculado à linguagem política, de forma criar novas situações, mais físicas e mais visuais, e a escrever novos textos mais absurdos, mas também de maior empatia com cada actor, ficando o texto original apenas como uma base de sustentação, como um fio condutor onde voltávamos muitas vezes quando a imaginação já ia longe...! Optou-se por poucos recursos artificiais, são os próprios actores que completam o universo em que as suas personagens habitam. Desta encenação, além das receitas, levamos connosco os amigos da Ajidanha...! 

Nádia Santos e José Carlos Garcia

No dia 22 de Março de 2014, na cerimónia de encerramento do festival Cale Se 8, dos oito prémios a concurso, o espectáculo “À Deriva” da ajidanha, foi nomeado para seis, tendo recebido os prémios: Melhor Sonoplastia, Melhor Cenografia, Melhor Encenação e Melhor Espectáculo. Houve ainda uma referência pela boa prestação de Rui Pinheiro (personagem “Gordo”);

No dia 22 de julho de 2014, no 2.º Festival Ibero Americano de Teatro “Ciudad de Trujillo” Espanha, recebeu o prémio de melhor actor secundário (Bruno Esteves) e o 2.º prémio para Melhor Espectáculo, no valor de 1.500,00 €;

Este espectáculo foi seleccionado para o III e IV Encuentro Internacional de Teatro Joven de Mairena del Alcor (Sevilla – España).

DIA 27/2
GATERC  (Esposende)

“IR NA VOLTA DO MAR”
Um espectáculo sem palavras sobre uma comunidade piscatória. 
Uma história de homens que vão para o mar e de mulheres que ficam, mantendo viva  uma comunidade. Partir para o mar não é só para pescar, será um destino ?
Um equilíbrio instável, numa comunidade que luta para permanecer igual ao que foi, a vontade sempre presente de partir e de chegar, a esperança do regresso, a solidão na ausência, um amor proibido, náufragos que veem sereias, mulheres que já não reconhecem os homens que regressam, um homem que ousa ser diferente e ir mais longe, uma criança que quer partir também. 
Através da caricatura, do Teatro Físico, da Pantomima, o grupo Gaterc parte para mais uma aventura teatral, numa procura de se renovar apresentando novas propostas e dramaturgias. 

Ficha Técnica e artística
Encenação: Jorge Alonso e Eva Fernandes
Interpretação – Rodrigo Lopes, Nita Martins, Alexandra Costa, Maria Matilde Azevedo, Ana Pinto, Maria Teresa Fernandes,  Amélia Martins, Paulo Fernandes, João Silva, João Faria, Tiago Cepa, Fernando Vale.
Cenário: Jorge Alonso
Figurinos: Criação coletiva.
Operação Som e Luz: Jorge Alonso, Nuno Valente.
Construção mecânica: Pedro Ildo
Foto do cartaz. Armando Jorge
Produção: GATERC
Classificação: Maiores de 12 anos.
Duração - 90 minutos sem intervalo
Agradecimentos: Pedro Ildo,  Armando Jorge, Professores Nuno Valente e Rui Teixeira, Marcelo Silva, Joel Zão, Costureira D.Luisa, Miguel Sousa e Domingos Barbosa, Maximina Fragoso, Eugénia Filipe, Florbela Filipe, Nazaré.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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