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Provenientes de Barcelos, uma das nascentes de rock da mais fina estirpe do nosso país, os indignu apresentaram-nos ao longo de duas décadas cinco discos de originais, culminando com o seu mais recente e aclamado “adeus”.
Para aqueles que necessitam de etiquetas e fronteiras intelectuais, seria simples referir o post rock e alguns dos seus sumos artífices. Para maior impacto mediático, seria óbvio referir colaborações com vultos como Ana Deus, Manel Cruz ou o escritor Valter Hugo Mãe.
Todavia, ainda que valendo-se de toda esta abrangência e pertinência criativa, a sonoridade dos indignu quebra muitos dos seus paradigmas, ouvindo-se bastante mais ampla, surpreendente e verdadeiramente sinestésica.
Nos anos mais recentes, a abrangência sonora universal do colectivo levou- os a vários espetáculos dentro e fora de portas e em festivais reputados como o Dunk!Festival (Bélgica), o Vivid (Noruega), A Colossal Weekend (Dinamarca) ou o Festival Paredes de Coura, entre outros.
Em 2024 o coletivo celebra vinte anos de existência, com a consciência do caminho feito mas sobretudo com os olhos postos no futuro.
