Na 8ª edição do Salão Piolho – Cine-Concertos chega mais uma vez à cidade de Lisboa com a missão de proporcionar um novo olhar sobre um cinema que importa recordar.
O HOMEM DA CÂMARA DE FILMAR de Dziga Vertov | Com Stereossauro | M/12
1929 | URSS | 66 min. | Com: Mikhail Kaufman
Legendado em português
“O Homem da Câmara de Filmar” é um autêntico manifesto de Dziga Vertov, o realizador mais radical e futurista da vanguarda soviética dos anos 20. Cinema de montagem que recusa a trama narrativa, o ator e os intertítulos, cinema da "câmara-olho", mais perfeita do que o olho humano.
Um filme ao contrário, com uma expressão fabulosamente ritmada, na opinião de Jean Rouch, para quem Dziga Vertov "era antes de mais nada um poeta, o documentarista das festas revolucionárias", que acabou por ser rejeitado pela sua sociedade.
Estreou em Kiev a 8 de janeiro de 1929. Apresentações conhecidas em Portugal só aconteceram depois do 25 de Abril de 1974.
Sobre Stereossauro…
Músico autodidata, destacam-se na sua produção discográfica as fusões de fado tradicional com música eletrónica, a sua remistura do tema “Verdes Anos” do mestre Carlos Paredes, tema oficial do Festival da Eurovisão em 2018, e o disco Bairro da Ponte onde juntou samples de Amália Rodrigues e vozes incontornáveis do fado. Enquanto DJ, sagrou-se quatro vezes Campeão Mundial e em 2024 conseguiu dois títulos no prestigiado DMC.
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