Dois atores partem de mochila às costas e percorrem lugares periféricos deste corpo chamado Portugal. Na sua caminhada, encontram fragmentos de lugares votados ao esquecimento. Cruzam-se com as gentes desses lugares e acumulam na sua mochila as suas vozes nunca ouvidas, as suas histórias esquecidas e a força individual que constrói o país. Invocando as pessoas e os lugares, o palco torna-se o lugar de manifestação.
A realidade europeia e internacional mostra-nos que as forças e vozes extremistas ganham cada vez mais espaço no nosso quotidiano. Tendo este trabalho por base a questão da ascensão de partidos extremistas a lugares de relevo, partimos em busca de respostas em lugares em que o descontentamento se faz sentir.
Estando o mundo numa acelerada transformação, que sociedade queremos deixar no futuro às crianças de hoje?
O palco como lugar de manifestação.
Ficha técnica e artística
Encenação e texto: Rafael Diaz Costa, com excertos do texto de Fernanda Neves | Interpretação: Maria Mouga Muge | Fotografia: Filipe Ferreira | Cartaz: Pedro Mamede | Produção: Teatro Bravo | Projeto financiado por: Direção-Geral das Artes do Ministério da Cultura da República Portuguesa | Agradecimentos: Joana Rita Sousa (filósofa), Virgínia Baptista (professora de história e investigadora), Fernanda Neves (atriz), Madre Aida Maria (Fraternidade das Irmãzinhas de Jesus), Nara Miranda (cuidadora informal), Sara Rodrigues (técnica superior de antropologia), Polo Cultural Gaivotas, Companhia Olga Roriz, Teatro Papa-Léguas, Companhia de Atores.
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