António José Barros Veloso Barros Veloso é considerado um dos primeiros músicos portugueses de Jazz a filiar-se na linguagem do jazz moderno. Fê-lo através do cultivo do bebop, estilo que despontara na Nova Iorque do início dos anos 1940. Pianista amador, profissionalmente dedicou-se à medicina interna. A sua dupla vertente de músico e médico valeu-lhe o cognome de Dr. Jazz, provavelmente cunhado por Luís Villas-Boas, com o qual desenvolveu uma longa amizade. Já Duarte Mendonça, futuro produtor do Cascais Jazz e Estoril Jazz, deu-lhe o cognome de Doc Monk.Nascido em Coimbra, a 27 de Setembro de 1930, cresceu no Caramulo, o que se deveu à doença da mãe, dirigindo o pai, médico de profissão, os serviços laboratoriais de um sanatório local. Quando findavam os anos 1930, cruzou-se ali com Luís Possolo, então em convalescença de tuberculose. No gramofone daquele novo amigo, escutava atentamente os discos da orquestra de Glenn Miller. Tal bastou para instigar em Barros Veloso, então com oito anos, o gosto pelo swing, posteriormente aprofundado pela audição das orquestras de Tommy Dorsey e Artie Shaw e, muito especialmente, pela voz de Frank Sinatra. António José Barros Veloso ao vivo - https://youtu.be/oknTkfjaCnQ?si=pxvigX3HYVQGp_G7 João Moreira - Trompete João Moreira nasceu a 11 de Junho de 1970 em Lisboa e toca trompete desde os 11 anos. É licenciado desde Janeiro de 1999 em Jazz e Música Contemporânea pela New School for Social Research (Nova York), onde teve oportunidade de estudar contraponto, teoria atonal e composição com Henry Martin, composição de Jazz e desenvolvimento motívico na improvisação com Richie Beirach, e trompete com Charles Tolliver e Jimmy Owens. Actuou com diversos músicos portugueses (como Mário Laginha, Maria João e Carlos Barretto) e estrangeiros (Rick Margitza, Bruce Barth, Phil Markowitz, Robert Sadin, Tom Harrel, Tim Hagans, Mark Turner, Ira Coleman, Troy Davis, John Ellis e Sylvia Cuenca). Integra actualmente várias formações: Septeto de Pedro Moreira, Sexteto de Bernardo Moreira, Quinteto de Nuno Ferreira, Lena d’Água, Big Band do Hot Clube de Portugal e a orquestra residente do Festival de Jazz de Guimarães. Com esta última trabalhou com músicos como Markus Stockhausen, Julian Arguelles, Martin France, Nguyen Lê, Carles Benavente e sob a direcção de Gianluigi Trovesi, Bob Mintzer, Maria Schneider, Gil Goldstein e Michael Gibbs. Verdes Anos (Carlos Paredes) - João Moreira e Ricardo Dias - Funchal Jazz 2023 - https://youtu.be/WDLhiZbgkuY?si=0T7AL4MMjSeMu3Ui Bruno Santos Bruno Santos é um dos mais requisitados guitarristas de jazz de Portugal. Começou os estudos musicais no Funchal, tendo mais tarde frequentado o Conservatório de Faro. Em 2014 foi-lhe atribuído o título de “especialista” na área do jazz, pela ESML. Bruno Santos tem partilhado o palco com grandes vultos do jazz. Bruno Santos Almond Trio - https://youtu.be/rfaLN36qIjY?si=RfpsJGztPu9oWIka Romeu Tristão - Contrabaixo Romeu Tristão É um dos músicos mais ativos da cena jazzística lisboeta, integrando grupos como o Quarteto do Ricardo Toscano (com disco editado pela Clean Feed), o Septeto do Hot Clube de Portugal (com dois discos pela label @HOTCLUBE), o Palheta Jazz Trio e o El Bulo Jazz Trio. Teve também a seu cargo várias Jam Sessions semanais que se tornaram símbolos da cena local, em locais como o Bom, o Mau e o Vilão, o Café Tati e o Palheta Bar. Romeu Tristão no Contrabaixo no Quarteto Ricardo Toscano - https://youtu.be/oNn5HkDJ56A João Ribeiro - Bateria e Voz Nascido em 1998, é baterista e cantor especializado na área do Jazz. Foi aluno de Michael Lauren na ESMAE, no Porto, e terminou os seus estudos em 2022, tendo concluído o Mestrado em Performance no seu instrumento. Presentemente, Atua como um emergente baterista no contexto do Jazz em Lisboa e no Porto, tendo já colaborado com músicos como Nanã Sousa Dias, Desidério Lázaro, João Pedro Coelho, Miguel Meirinhos, Bruno Santos, Clara Lacerda e Romeu Tristão. João Ribeiro "Lilacs in the Rain" - https://youtu.be/8Rt4itHM068?si=ApVg60-rUKddKU55