O período revolucionário e a questão urbana na afirmação da democracia portuguesa. Nas semanas que se seguiram ao 25 de Abril de 1974, milhares de casas foram ocupadas por moradores pobres das grandes cidades. O problema habitacional deixado pelo Estado Novo era visível nos extensos bairros de barracas que rodeavam as principais cidades submetidas a um processo de acelerada metropolização. Este livro analisa o período revolucionário tomando a questão urbana como lente para ler a afirmação da democracia portuguesa. O que significou construir um regime democrático na cidade? Para responder a esta pergunta, a autora foi ao encontro dos actores, das políticas e das instituições — nos debates da Assembleia Constituinte, nos programas habitacionais lançados no pós-25 de Abril, nas propostas dos partidos políticos sobre participação e habitação, nas leituras de arquitectos e urbanistas sobre planeamento urbano e metropolização. Prof. Luís Trindade
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