Academia INATEL
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Após estreia bem-sucedida no Porto em 2023, o espetáculo do Cegonha Bando de Criação que valoriza a cultura afro-brasileira apresenta-se em 7 cidades do país e 2 da Bahia - Brasil. São abordados temas como a sustentabilidade, a preservação do ambiente e direito à terra. A digressão acontece entre 26 de outubro e 30 de novembro de 2024, sempre com entrada livre e sessões para as famílias. O espetáculo será apresentado na Academia Inatel no dia 26 de outubro, às 15h. No dia seguinte, às 15h30 do dia 27, o grupo seguirá para o segundo destino desta digressão com uma apresentação na Casa Carlos César, Inatel de Setúbal. Abaeté, o mais recente espetáculo do grupo Cegonha - Bando de Criação, mistura teatro de marionetas e animação digital para contar uma aventura vivida na Bahia, pela menina Mari, numa aventura para salvar a sua aldeia de alguns perigos. O espetáculo é voltado para toda a família. O grupo Cegonha possui vasta experiência em espetáculos de excelência voltados para as crianças e famílias, abordando temas delicados e complexos sempre de forma lúdica e atrativa, nomeadamente relacionamentos parentais, migrações forçadas, entre outros. Destaca-se a criação Makupuni (2017), espetáculo interativo sobre diferença e aceitação já apresentado em diversos lugares no Brasil e em Portugal, Qual é meu nome, mamãe? (2019) listado pela curadoria brasileira da quadrienal de Praga entre os espetáculos mais marcantes do quadriénio 2019-2022 no Brasil, além de ter participado de muitos festivais no Brasil, entre eles o evento de Dia mundial do Refugiado do ACNUR (Agência de refugiados da ONU), em 2021. Desta vez, o espetáculo Abaeté destaca-se na promoção da diversidade cultural, fortalecendo o fluxo cultural entre Brasil e Portugal. Apresentando o contexto geográfico da cultura afrobrasileira, expõe temáticas de preocupação universal, como preservação do ambiente, proteção dos animais e proteção dos recursos naturais à luz da pluralidade de formas, cores e sons originais da Bahia e do Brasil. A banda sonora do espetáculo tem origem nas músicas do grupo Ganhadeiras de Itapuã e do célebre músico brasileiro baiano Dorival Caymmi, entre outras, revisitadas pelo músico e compositor Luca Argel. Como é habitual ao grupo, o uso de tecnologia está intensamente presente também neste espetáculo. O processo de criação contou com a modelagem e impressão 3D na produção das marionetas e criou um sistema que conjuga a luz, o videomapping e o som num só sistema, tornando a estrutura da peça autônoma e apresentável em teatros e em espaços alternativos. Toda esta interação com a tecnologia, entretanto, é utilizada sem ofuscar a ludicidade do teatro de marionetas e a poesia da efemeridade do acontecimento teatral. Todo este processo de produção tecnológica e desenvolvimento do espetáculo é concebido de forma sustentável, pois toda a modelação é digital. Paralelamente a isto, mantém-se a construção manual da maioria dos elementos e preserva-se a escolha de materiais reutilizados.
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