Imprensa Nacional Casa da Moeda (Biblioteca)
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“Uma exposição deve ser vistosa ou provocatória, mas revelar apenas parcialmente o seu objeto, que permanecerá hermético.”
No seu último poema publicado, Conselho, Pessoa recomenda que «ninguém, que veja e fite, possa / saber mais que um jardim de quem tu és», um «jardim ostensivo e reservado», assim composto por forma a se adequar à natureza das coisas. Ostensiva e reservada é a presença pública do poeta, mas também a sua forma de ler e interpretar o que assim se lhe apresenta. Partindo desta caracterização pessoana do jardim, cada capítulo deste livro analisa um tópico considerado fundamental para o entendimento da obra — epifania, fragmento, leitura, profecia e sujeito — ou evidencia aspetos das duas revistas literárias em que as colaborações do poeta adquirem maior relevância, Orpheu e Athena.
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