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Futuros e Assombrações — Cláudia Dias

Futuros e Assombrações — Cláudia Dias

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Cláudia Dias junta-se com os mais próximos para fechar a semana, imaginar o futuro imediato e passar a meia-noite. Talvez o fim deste mundo seja apenas o começo de um mundo novo

Sexta-feira é o último dos dias úteis do ciclo Sete Anos Sete Peças. Esta peça fecha um ciclo menor dentro de um ciclo maior. A seguir vem o fim-de-semana, Sábado e Domingo. A semana é inglesa. Mais ou menos: quem saberá contar as horas de trabalho dedicadas a este projeto? Imaginar os dias de descanso tornou-se um luxo. O valor do trabalho evapora-se com o ar de fim dos tempos que assombra o mundo. A ideia de fim do mundo ameaça paralisar a ação e o pensamento. Pior ainda, a ideia de fim da história faz acelerar a corrida para decidir quem será a última pessoa, quem entra e quem fica de fora da barca da história. Mas a história ainda se move, o tempo ainda avança, inexorável. Em 1947, alguns dos cientistas do Projeto Manhattan, que tinham acabado de inventar a bomba atómica, criaram, em resposta aos massacres de Hiroshima e Nagasaki e como alerta para a iminência do desterro nuclear, um relógio do fim do mundo, que marca o tempo que restaria para o apocalipse. Por exemplo, com a eleição de Trump, os ponteiros aproximaram-se mais da meia-noite. Nas contas entram a proliferação das armas nucleares, mas também as mudanças climáticas e a pandemia do Covid-19. Em 2020 estamos a 100 segundos da meia-noite simbólica. É o mais perto do fim que alguma vez o relógio marcou. Esta Sexta-feira, Cláudia Dias junta-se com os mais próximos para fechar a semana, imaginar o futuro imediato e passar a meia-noite. Talvez o fim deste mundo seja apenas o começo de um mundo novo.

Futuros e Assombrações regressa este outubro ao TAGV com a sua segunda edição. Este ciclo, programado e acolhido pelo TAGV, tem por objetivo mapear e apresentar artistas que se dediquem à performance arte. O ciclo pretende focar-se no passado e presente da performance em Portugal, assumindo o carácter expandido que caracteriza esta forma de arte hoje. Reveste-se por isso de várias formas, dialogando com as artes visuais, a música experimental, as artes performativas como a dança e o teatro, e ainda com diversas formas de ativismo social e artístico. Na edição de 2024, o TAGV apresenta trabalhos da coreógrafa e bailarina Cláudia Dias, da dupla de artistas Dori Nigro e Paulo Pinto, e ainda da encenadora e atriz Raquel Castro. Este ciclo conta com a curadoria de Fernando Matos Oliveira e de Isabel Costa.

Local TAGV

Direção artística Cláudia Dias

Interpretação Cláudia Dias, Vasco Vaz, Miguel Pedro

Texto Cláudia Dias com colaboração de Jorge Louraço Figueira e parcialmente a partir do artigo “Capitalismo artístico: quando a arte e a cultura ocupam o centro” do autor João Teixeira

Música e direção musical Vasco Vaz, Miguel Pedro

Desenhos digitais António Jorge Gonçalves

Direção técnica e desenho de luz Nuno Borda de Água

Som Ruca Lacerda

Vídeo Bruno Canas

Fotografia Alípio Padilha

Tradução Marta Prino Peres

Assistente técnico e artístico Karas

Produção Sete Anos

Coprodução Alkantara, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Municipal do Porto

Residência de coprodução O Espaço do Tempo

Apoio Companhia Olga Roriz, Pro.Dança

Agradecimento Idoia Zabaleta, Anabela Ferreira e Helder Azinheirinha – Centro Juvenil de Montemor-o-Novo/Câmara Municipal de Montemor-o-Novo

Ciclo Futuros e Assombrações

Curadoria Fernando Matos Oliveira, Isabel Costa

Produção Teatro Académico de Gil Vicente

Ciclo integrado no Laboratório LIPA

Fonte: https://tagv.pt/agenda/sexta-feira-o-fim-do-mundo-ou-entao-nao/
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