Plata y Plomo - de Pedro Cadima... 'Salsa, Tango e Samba, a história do futebol cafetero'
das 18 às 22 horas - na Socorro, Rua Guedes de Azevedo
1ª parte - das 18 às 19 - apresentação do livro e festa tropical. Viagem a Plata y Plomo com presenças ainda de Luís Freitas Lobo (apaixonado da bola e comentador desportivo), Álvaro Costa (radialista e apaixonado da bola) e João Nuno Coelho (sociólogo e apaixonado da bola)
2ª parte - tertúlia Toque de Letra na Bombonera com visualização do jogo Colômbia-Camarões do Mundial de 1990, revisitando o famoso assalto de Milla a Higuita.
Autor: Pedro Cadima, jornalista de O JOGO (anteriormente da BOLA) e um caso de feitiço pelo futebol colombiano
livro editado, em maio de 2024, pela brasileira Corner
Desfrutem desta Colômbia futebolística carregada de entrevistas. Um compêndio de sucesso, tragédia e folclore, teia marginal e vertigem pelo topo, que sempre acompanhou a Colômbia, que viu nascer um El Dorado e um campeonato de estrelas que não era reconhecido no mundo. O país que acolheu génios da bola como Garrincha, Heleno de Freitas, Di Stefano, Pedernera, Carrizzo ou Sekularac. Os heróis desconhecidos e outros génios perdidos. Tentações e abismos, delírios e sofrimentos. As grandes equipas, as alcunhas, e as figuras que foram habitando a liga cafetera. A era de 90 abençoada por Maturana...o enorme Atlético Nacional e a Colômbia de 1990 e 1994, o debate da alma, o significado de tudo e o amor por um carisma e uma época difíceis de igualar.
A Colômbia ficou marcada mundialmente por um futebol alegre e sanguinário. Ao mesmo tempo que esbanjou um jogo ofensivo, que deixava rivais caídos pelo caminho depois de dribles e passes de nomes como Asprilla, Rincón e Valderrama, também deixou seus próprios talentos, como Andrés Escobar e Albeiro Usuriaga, caírem por tiros à queima-roupa, mostrando uma relação íntima entre os cartéis e o esporte que movia as multidões.
Na obra de Cadima, percorremos o estelar futebol colombiano desde os tempos em que viveu o seu El Dorado, com Di Stéfano, Pedernera, Heleno e até Garrincha, passando pela geração que encantou a partir de um goleiro inigualável como Higuita, até as proezas do então modesto Once Caldas.
Sem esquecer as Copas do Mundo de 1986, 1990 e 1994, período em que abriu mão de sediar o Mundial, encantou e decepcionou seu povo e o mundo, tudo isso num intervalo de oito anos. “Los Cafeteros” viveram uma própria montanha-russa, ao mesmo tempo que seus clubes andavam entre glórias e caos, entre “plata y plomo”.