Galeria de Exposições Augusto Cabrita
R. Dr. Aristides Sousa Mendes, 2840 Seixal, Portugal - Seixal Ver website
Exposição de Teresa Palma Rodrigues.
De 27 de julho a 24 de agosto
Horário
De terça a sexta-feira, das 10 às 20.30 horas.
Sábado, das 14.30 às 20.30 horas.
Ao celebrar os 50 anos do 25 de Abril de 1974, a Câmara Municipal do Seixal entende a cultura como serviço público que assegura o direito de todos ao acesso, à criação e à sua fruição, e uma das mais inadiáveis formas de fazer ouvir todas as vozes e um valor fundamental na formação da consciência, da soberania e da identidade dos povos, dialogando, de igual para igual, com o seu imenso potencial de criação, liberdade, transformação e resistência, e tal como a emancipação do trabalho, parte essencial do património do futuro.
Defender a cultura é uma das mais inadiáveis formas de fazer ouvir todas as vozes.
Beber da Fonte é uma intervenção sobre fotografia da autoria de Teresa Palma Rodrigues que esteve patente ao público nos MUPI (Mobiliário Urbano para Informação) ao longo da Marginal do Seixal, no âmbito das Festas Populares de São Pedro, em 2014.
A partir de fotografias ampliadas de elementos representados nos painéis de azulejo que decoram os chafarizes existentes no Seixal e de «frases ingenuamente escritas nas paredes», a autora sobrepõe estes dois mundos e mostra-nos uma reflexão, pessoal e individual, sobre a identidade, o território, o sentimento de pertença, a apropriação e modelação do espaço urbano.
Diz-nos Teresa Palma Rodrigues: «As festas populares ocupam o lugar do individual e do coletivo, do religioso e do profano, do passado e do presente. Estes rituais assinalam a vivência coletiva do trabalho, da religião, do lazer, da identidade e da memória... do “eterno retorno”. Outra vez a festa, mais um ano que passa. Chegou o verão.
O chafariz, no centro da praça, é lugar de encontro e de comunidade. Nele estão representadas as cenas do labor e da paisagem, as atividades e os costumes da terra.
As palavras (frases encontradas, ingenuamente escritas nas paredes), os animais ou objetos presentes nas imagens simbolizam o povo, a sua sede de mudança e a descrença no futuro. São ideias sobrepostas num regresso ao passado, no qual ainda se guardam boas memórias que se revisitam, como quando vamos beber à fonte.»
Fonte: https://www.cm-seixal.pt/evento/beber-da-fonte
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