"Tolo Truão, Bobo Bufão, ó Rei e a Egas acusas traição" parte da história de Portugal: depois do cerco a Guimarães, Egas Moniz (tutor de D. Afonso Henriques) apresenta-se perante o rei de Leão e Castela, no seu compromisso de morte e honra, para pagar a ousadia do seu pupilo Afonso Henriques, que se autoproclamou rei dos portucalenses. Afonso VII, perante um gesto de tão grande lealdade, resolve perdoar Egas Moniz e conceder-lhe liberdade. Isto consoante as sobras de estórias da história. Regressado Egas Moniz e a sua família a Paço de Sousa, sua terra, D. Afonso Henriques, rei do condado portucalense, vai ao seu encontro desculpar-se da traição que cometera ao seu mestre e aio. Não sabe ele que os castelhanos e os mouros o esperavam numa cilada, para defenderem os seus interesses do ímpeto conquistador do novo rei. Neste tabuleiro, é o bobo do rei que, sendo mago e amado por vários deuses com eles falava, conseguiu pacto divino e bênção protetora ao novo condado Portucalense. Ideia original, texto e encenação Pedro António Soares Elenco Albertina Pinto, António Peixoto, Carla Sofia Silva, Conceição Coelho, Dina Leão, Eva Alves, Fernando Ribeiro, Idalina Silva, Jéssica Araújo, Joel Azevedo, José Manuel Barros, Laurinda Barbosa, Marisa Soares, Ricardo Ponte, Rita Freitas, Virgínia Nogueira e António Durães (participação especial) Música original Cláudio Barruma Interpretação musical Cláudio Barruma, Luís Alves, Luís Felipe Santiago e Ricardo Moreira Figurinos e adereços de cena Cláudia Ribeiro, Marlene Rodrigues e Pedro Morim Vídeo e captação de imagem (Segerico Padeiro) Jota Vídeo e animação (Painéis de azulejos) Jorge Carvalho Desenho de luz Fernando Coutinho Direção de cena Joel Azevedo ENTRADA LIVRE