19:00
SIPO | JOSEP COLOM (PIANO)

SIPO | JOSEP COLOM (PIANO)

Programa:

W. A. MOZART Sonata em ré maior K576
Allegro
Adagio
Rondo: Allegretto

Antonio SOLER Sonata do canto do galo
J. COLOM Variantes e desvarios sobre a sonata do canto do galo de SOLER
Manuel de FALLA Andaluza (das quatro peças espanholas)
J. COLOM Reminiscências béticas

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W. A. MOZART Sonata em dó maior K545
Allegro
Andante
Rondo

J. S. BACH Prelúdio em fá sustenido menor do segundo caderno do cl.b.t.
Frédéric CHOPIN Noturno em fá sustenido menor op. 48 nº 2
J. S. BACH Prelúdio em mi bemol menor do primeiro caderno do cl.b.
Frédéric CHOPIN Noturno em dó menor op. 48 nº 1
Frédéric CHOPIN Scherzo op. 39 em dó sustenido menor

Preço dos bilhetes: 13,55€ (bilhetes com preço reduzido para estudantes e séniores disponíveis na bilheteira local).
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Nasci em Barcelona em 1947, e desde sempre que a música foi de grande importância no meu ambiente familiar.

Em jovem ganhei os concursos internacionais de Jaén e de Santander; bastante mais tarde o Ministério de Cultura de Espanha outorgou-me o Prémio Nacional de Música. Nos anos 70 vivi em França tendo estudado na École Normale de Musique, e a maior parte da minha discografia foi gravada com “Mandala”.

Toquei já com todas as orquestras espanholas, mas também me apresentei em recital e e com música de câmara nos principais festivais e auditórios nacionais e no estrangeiro. Tendo eu um temperamento introvertido, tenho especial inclinação pelos recitais e pela música de câmara, mas não consigo renunciar às ocasiões de desfrutar as maravilhas do repertório com orquestra.

A pedagogia adquiriu para mim um valor muito especial; além de lecionar regularmente em master classes, ensino desde 1990 na Aula de Música da Universidade de Alcalá de Henares e colaboro há alguns anos com o Conservatório Superior de Zaragoza e com o Musikeon de Valencia.

É para mim um privilégio fazer música e agradeço a todas as pessoas que se deslocaram para compartir o que para mim é um milagre quotidiano.

Primeiro contacto com o piano?
A minha irmã nove anos mais velha é pianista. A nossa tia é professora dela. O meu pai é pianista por paixão e há um monte de discos de música clássica em casa. Aprender a tocar piano era tão natural como aprender a ler e escrever.

Como chegou à conclusão que queria ser pianista?
Nunca cheguei a essa conclusão. Cresci com a ideia gravada de que ERA pianista. Aos 27 anos entrei em crise, abandonei o mundo do piano e frequentei ambientes em que ninguém sabia que eu era pianista. Um ano e pouco depois escolhi de forma consciente o piano como profissão.

Conselho para um/uma jovem pianista no dia do concerto?
Cada um desenvolve os seus rituais. Em geral, aconselho lembrar-se que no dia do concerto o trabalho de preparação já está feito. Faz-se um pequeno aquecimento, manutenção e lembrete sem se cansar psíquica ou emocionalmente. Passeio, comida energética leve e uma boa sesta. A interpretação do dia é improviso, é deixar os detalhes em aberto e procurar manter a lucidez para usar todos os recursos com flexibilidade.

Compositores favoritos e os que mais gosta de interpretar?
Em criança, devorava partituras e desenvolvi um gosto eclético: Bach, Mozart, Beethoven, Chopin, Brahms, Debussy, Ravel, Bartók… A nível muito pessoal, para mim Bach é o pai bom e perfeito, mas inacessível. Brahms é o irmão amado mais velho que sofre e que tento entender e consolar.

Episódio que lhe aconteceu durante um concerto?
Estava a tocar um concerto de Mozart num teatro em Espanha quando de repente senti uma agitação entre os violinos. Pouco depois comecei a ver umas manchas castanhas no teclado e o meu nariz pingava água suja. Chovia e havia goteiras no teatro e eu não podia mudar de sítio como os violinistas. Continuámos a tocar.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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