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Obrigado senhor Zé

Obrigado senhor Zé

Sinopse

O espetáculo Obrigado, senhor Zé decorre num bar, como tantos outros bares que existem, em qualquer lugar… Sendo dado um ênfase especial a quem está detrás do balcão, que muitas vezes não serve apenas uma bebida, mas serve também um consolo, um conselho, uma opinião… passando a exercer funções de psicólogo, filósofo, comentador político ou desportivo, entre tantas outras. Falamos de vidas não olhadas, mas que olham por nós.
Todos os lugares contêm recordações, memórias, mas existem lugares que têm tantas, que uma caixa não é suficiente. Estas lembranças podem parecer simples, insignificantes, lixo até, mas são verdadeiramente memórias.
Contar como este casal, proprietário deste bar, vai enchendo essa caixa, durante a sua vida, é o desígnio que este espetáculo pretende. Uma ode à amizade, às relações humanas, aos projetos, às perdas, aos ganhos… à vida!

Premissa para o espetáculo

Havia a vontade, há alguns anos, de a Ajidanha experimentar as marionetas. Numa formação de marionetas, com Fábio Supérbi, no âmbito da programação de um dos nossos festivais, surgem dois bonecos que nos recordam alguém…
Foi este o mote, para, a partir de um bar conhecido da nossa localidade e o seu casal de proprietários nos alavancaram para este Obrigado, senhor Zé.
Desde o momento “zero”, Fábio mostra, explica e ensina-nos a construção das marionetas e começamos a aperceber-nos da “vida” que estas maravilhosas criaturas têm.
A história surge por si só, recordando episódios vividos e explorando a fronteira que ultrapassa o negócio de um bar e passa a alcançar uma área, de âmbito, chamemos-lhe social. Onde não é apenas vendida uma bebida, mas essa bebida necessita (ou não) de dois minutos de conversa, de observação, de atenção... Assim como quem serve essa bebida precisa (ou não) desses dois minutos e também tem a sua vida e projetos.

Ficha artística e técnica
Encenação: Fábio Supérbi
Dramaturgia: A partir de uma ideia de Rui Pinheiro (com criação coletiva)
Manipulação de marionetas: Pedro Grácio, Rui Pinheiro e Sofia Miguel
Cenografia: Criação coletiva
Construção de cenografia: Luana Borges e Rui Varão
Marionetas e adereços: Fábio Supérbi e Manu Romeiro
Desenho de luz: Fábio Supérbi
Operação de luz e som: Paulo Vaz
Vídeos: Rui Pinheiro
Figurinos: Sofia Miguel
Coprodução: Ajidanha e Centro Cultural Raiano

A Ajidanha é uma estrutura apoiada pelo Município de Idanha-a-Nova e pela União de Freguesias de Idanha-a-Nova e Alcafozes

Fábio Supérbi
(Encenador, ator, marionetista e narrador oral)

Fábio Supérbi é encenador, ator, marionetista e narrador oral. É brasileiro, nasceu em 1978, trabalha com as formas animadas, contos tradicionais, memória e literatura. Vive em Portugal desde 2017, mas mantém as suas produções artísticas e pesquisas ativas nos dois países. Em Portugal, faz parte da Estamos a Pensar – Associação Cultural. Participou em diversos festivais e mostras, recebeu a Menção Honrosa no “MÓ – Marionetas Oeiras”, em 2022, com o espetáculo “Alguma Coisa”. Esteve no “FIMO – Festival Internacional de Marionetas de Ovar” e também no “FOLIO” (Óbidos), no “Festival Marionetas na Cidade” (Alcobaça), e ainda, no “Vide – Artes de Rua” (Castelo de Vide), no “Festival de Teatro Ajidanha”, no “Passa a Palavra” (Oeiras), “Festival Periferias” (Sintra), entre outros.
No Brasil, integra a Cosmoceânica, uma banda cénica voltada para as crianças. Colabora como diretor no histórico Grupo Pasárgada. É também parceiro de criação da premiada Cia Que de Que, como encenador. Atua também como curador no “Festival Feira Internacional de Formas Animadas” e como diretor do “(Re)Conexo – Encontro de Formas Animadas”, ambos em São Paulo (Brasil).
É um dos fundadores da Heliodora, plataforma de criação e cruzamento de linguagens, iniciada em 2016.
Participou, no Brasil, em dois coletivos artísticos, o Núcleo Vendaval, fundado em 2001, com inúmeras produções em seu currículo. Integrou também o Coletivo de Ventiladores, criado em 2012 e cujo principal objetivo era a internacionalização dos trabalhos produzidos no Brasil e o intercâmbio com artistas de diferentes partes do mundo. Participa também, desde 2018, no MOTIJ – Movimento do Teatro para Infância e Juventude.
Os seus trabalhos já visitaram inúmeros espaços, cidades e países, entre os quais Argentina, Tailândia, Rússia, França, Espanha e Vietnam. Entre os seus últimos trabalhos estão: Poronominaré (2023-), Martim Cererê - Grupo Pasárgada (2021-), Histórias na Marmita (2020-), Alguma Coisa (2019-), Simbad, o Marujo (2014-2019), O amor nada é... L´amour est rien... (2013-) e As Casas (2012-2016), do A Ilha do Tesouro, (2016-), Cadê meu Nariz? (2010-), A Viagem de Ultra-Violeta (2011-2015) e Hércules (2008-2013).
Possui o título de mestre pelo Instituto de Artes da UNESP - Universidade Estadual Paulista (São Paulo/Brasil), desde 2007, com enfoque no Teatro para as infâncias e juventudes. Licenciado em 2004, pela mesma Universidade, na área das Artes Cénicas.

Sobre a Ajidanha

A Ajidanha — Associação de Juventude de Idanha-a-Nova foi fundada em 1998, promove diversas atividades culturais e workshops, no âmbito do teatro, da dança e das artes plásticas. A AJIDANHA, cria-se com um âmbito não só ligado ao teatro, mas também alargado a outras atividades culturais. A associação foi criada por e para pessoas abertas a novidades culturais. A Ajidanha possibilita a participação alargada da população nas manifestações culturais, bem como promover uma abertura entre várias gerações, cujos benefícios são muitos, para os mais e menos jovens.
A face da Ajidanha tem sido o grupo de teatro, com cerca de três dezenas de produções realizadas e apresentadas em vários festivais em Portugal, Espanha, Brasil, Canadá, Cuba e Itália.

+ info: http://ajidanha.com/

Apoio

República Portuguesa-Cultura/DGARTES, ao abrigo do Programa de Apoio à Programação da RTCP

Informações e Reservas:

Centro Cultural Raiano
Av. Joaquim Morão
6060-713 Idanha-a-Nova
GPS: 39.926967, -7.243981
Tel.: (+351) 277 202 900 (Custo da chamada para rede fixa nacional)
Email: ccr@idanha.pt

Site: http://www.idanha.pt/agenda

Horário: De terça a domingo, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h00, exceto a 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, feriado municipal (terceira segunda-feira após a Páscoa) e 25 de dezembro. A bilheteira abre uma hora antes do início dos espetáculos.

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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