18:00 até às 17:30
MOSTRA A «espantosa realidade» da História.  José Mattoso (1933-2023)

MOSTRA A «espantosa realidade» da História. José Mattoso (1933-2023)

Grátis
A «espantosa realidade» da História. José Mattoso (1933-2023)
MOSTRA | 10 jul. - 12 out. ‘24 | Inaugura: dia 10 julho pelas 18h00 | Sala de Referência | Entrada livre

José Mattoso teve um decisivo papel na renovação da historiografia portuguesa da segunda metade do século XX e do início deste século.

Medievalista consagrado, é praticamente unânime considerar-se que existe um antes e um depois a partir da sua obra sobre a formação do reino português, sobre a História Social, Política, Cultural e Religiosa do Portugal da Idade Média. Em livros como Ricos-Homens, Infanções e Cavaleiros. A Nobreza Medieval Portuguesa nos Séculos XI e XII (1982),ou nos vários capítulos da História de Portugal que dirigiu para o Círculo de Leitores (1992), apresenta-nos uma revisão geral do processo de formação e consolidação do reino de Portugal como entidade política independente, no extremo Ocidental da Hispânia medieva.

A presente mostra bibliográfica inclui alguns dos marcos mais relevantes de uma vasta obra, desde as teses de licenciatura e doutoramento que apresentou na Universidade Católica de Lovaina, Bélgica, respectivamente L'Abbaye de Pendorada des Origines à 1160 (1960) e Le Monachisme Ibérique et Cluny. Les Monastères de la Diocèse de Porto de l'An Mille à 1200 (1966), até às últimas publicações saídas ainda em vida do Autor. Além da História Medieval, mostra_a espantosa descoberta da histria_jos mattoso_figura2_pcontemplam-se também obras de reflexão acerca da disciplina que cultivou, como as colectâneas A Escrita da História. Teoria e Métodos (1988) e A História Contemplativa. Ensaio (2020), ou ainda sobre Arquivística, área a que deu igualmente grande atenção, sobretudo enquanto Presidente do Instituto Português de Arquivos (1988-1990), Director do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo (1996-1998) e na acção que desenvolveu durante a estadia em Timor Leste, com vista à criação do Arquivo Nacional daquele jovem país.

A importância da sua obra como investigador e como professor na Faculdade de Letras de Lisboa e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa foi reconhecida com a atribuição de numerosas distinções científicas e culturais, entre as quais se destaca o primeiro Prémio Pessoa, em 1987.
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