Em Massa Mãe encontramos uma gaiata a esmiuçar parte da sua identidade – a que está bordada com corações minhotos.
Esta minhota puxará a brasa à sua sardinha, mas também irá preparar terreno para tirar nabos da púcara. Vamos até ao tempo da Maria Cachucha brindar com vinho verde enquanto acertamos agulhas, que parece haver um ou outro empecilho ainda em banho-Maria. Não é tudo farinha do mesmo saco, mas quase tudo do saco desta minhota que já em garota falava pelos cotovelos, mas isso… são outros quinhentos. Há tradições (ou convenções?) a dar c’um pau, e umas não são grande espiga, outras andam aí vivaças da silva e com saúde de ferro.
A verdade é que todos comemos do pão que o diabo amassou e ainda lambemos os beiços a seguir.
Mas hoje é esta minhota que amassa a broa.
FICHA ARTÍSTICA
Criação e Interpretação: Sara Inês GiganteApoio à Criação: Maria Luís Cardoso
Música e Interpretação Musical: Carolina Viana
Colaboração Dramatúrgica: Tiago Jácome
Apoio pontual no processo criativo: Rafael Gomes
Cenografia: F. Ribeiro
Figurinos e marioneta: Ângela Rocha
Confeção de Figurinos: Aldina Jesus
Desenho de Luz: Gonçalo Carvalho
Operação de som: Hugo Oliveira
Produção Executiva e Comunicação: Bernardo Carreiras
Design Gráfico: Pedro Azevedo