“O Verão é o tempo grande” escreveu Maria Isabel César Anjo. O Verão da minha terra é quente. Cheira a figos. Sabe a tomate maduro. Migam-se sopas. O Verão da minha terra tem a luz da cal. O som das cigarras. E o cante das vozes. O Verão da minha infância tem o postigo entreaberto. Tem um cordel pendurado na porta, preso ao trinco. O postigo é uma janela com porta para o mundo, basta puxar o cordel para o atravessar. Uma sessão dedicada à memória. Ao pensamento. E a tudo o que carregamos dentro.
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