No tempo da história da Cigarra e da Formiga, cantar não era profissão; cantava-se para ganhar a vida. Mesmo assim, pobre, Amália-Menina não foi como a Cigarra. Em vez de ir à escola, Amália-Formiga-Menina bordava linhas e palavras, palavras do mundo do fado, mas também de outros mundos sonoros e musicais, cantava os Poetas, outras vezes cantava-se a si, Amália herdeira da poesia popular de raiz oral. Silêncio que se vai contar e cantar Amália.
Ficha artística:
Intérpretes: Catarina Moura (voz), Celina da Piedade (voz e acordeão), Sara Vidal (voz e harpa) e Ricardo Silva (guitarra portuguesa)
Encenação e Dramaturgia: José Rui Martins, a partir da biografia “Amália” de Vítor Pavão dos Santos
Consultoria Musical: Amélia Muge
Seleção de Poemas e Adaptação Musical: Amélia Muge, Catarina Moura, Celina da Piedade, José Martins, Ricardo Silva e Sara Vidal (a partir dos poemas de Amália Rodrigues e cancioneiro tradicional português)
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