“Terminal” aponta para uma ideia de fim, mas aponta também para uma ideia de interface, de ligação para outra dimensão, outra linguagem. Se queremos concentrar-nos, por um lado, na ideia da morte de uma certa visão da humanidade, que se encontra na devastação da natureza por toda a parte – essa festa despudorada do ser humano enquanto tudo arde -, queremos também atravessar o “terminal” para o futuro, procurando vislumbrar uma nova cosmogonia a emergir por força da ameaça da extinção humana.
Quatro actores e dois músicos habitam este terminal e contam-nos a sua história, antes que chegue o desfecho. Todos procuram saídas. Enquanto as inventam, adia-se o fim do mundo.Que faremos quando tudo arde?
𝑻𝒆𝒓𝒎𝒊𝒏𝒂𝒍 (𝑶 𝑬𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 𝒅𝒐 𝑴𝒖𝒏𝒅𝒐) é o segundo espectáculo de um díptico em torno da crise climática iniciado em 2021 com 𝑶 𝑬𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 𝒅𝒐 𝑴𝒖𝒏𝒅𝒐 (𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝑨𝒄𝒐𝒓𝒅𝒂𝒔) e foi precedido por um extenso processo de pesquisa no território ao longo do ano de 2023. Chega a Idanha como parte da Odisseia Nacional do Teatro Nacional D. Maria II
Ficha Técnica
Encenação: Miguel Fragata
Texto: Inês Barahona e Miguel Fragata
Interpretação: Anabela Almeida, Carla Galvão, Miguel Fragata, Vasco Barroso e (música ao vivo) Hélder Gonçalves e Manuela Azevedo
Música: Hélder Gonçalves
Cenografia: Eric da Costa
Desenho de Luz: Rui Monteiro
Figurinos: José António Tenente
Assistência de encenação: Beatriz Brito
Produção executiva: Luna Rebelo e Sofia Bernardo
Comunicação: Martinho Filipe
Produção: Formiga Atómica
Co-produção: Cine-Teatro São Pedro de Alcanena, Lavrar o Mar, RTP - Rádio e Televisão de Portugal, Teatro Municipal de Ourém, Teatro Nacional Dona Maria II, Teatro Nacional São João, Teatro Virgínia, Teatro Viriato, Trigo Limpo teatro ACERT, Théâtre du Point du Jour