"O morro da Pena Ventosa fica lá no cimo, nesse Porto antigo, onde dizem que nasceu a cidade. No morro da Pena Ventosa, as casas encavalitam-se umas nas outras e nelas sobrevivem a custo os velhos moradores, aqueles que construíram a invicta e que o turismo e a modernidade vão empurrando para os subúrbios. No morro da Pena Ventosa, são as gentes que dão o colorido às vielas escuras aonde o sol quase não chega e onde subsiste a memória coletiva de um povo que se diz tripeiro. E é no morro da Pena Ventosa que vivem as personagens deste livro, a Beta e a avó, a D. Lisete e o Dr. Belarmino, o Navalhadas e o Fulminantes, o Luís Miguel Ideias e O-da-Pastinha, nessa janela com vista para o Douro. Ou assim é até a narradora nos trocar as voltas."
Rui Couceiro Nasceu no Porto, em 1984. Trabalha no meio editorial desde 2006 e é, desde 2016, editor da Bertrand, tendo a seu cargo a chancela Contraponto. É membro do Conselho Cultural da Fundação Eça de Queiroz. Escreve para a Visão. Abandonou uma tese de doutoramento em Estudos Culturais, para escrever o seu primeiro romance, Baiôa sem data para morrer (2022), publicado em Portugal pela Porto Editora, no Brasil pela Biblioteca Azul e prestes a sair em Espanha pela Siruela. O livro foi distinguido com o Prémio Literário Manuel de Boaventura 2022 e finalista do Prémio Pen Club Português 2023.
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