MATAGAL, de Eduardo Breda
15 de junho, às 21h00 e 16 de junho, às 19h00 | Teatro Ibérico
Num terreno à margem de uma grande cidade, uma jovem vive num estúdio de som improvisado. A paisagem deste lugar assemelha-se à de um terreno baldio, onde arbustos, árvores de fruto, vegetação selvagem, musgo, fetos expõem a sua vulnerabilidade e riqueza em espécies, enquanto procuram o equilíbrio. Um jardim em movimento onde a vegetação se confunde com a ruína e os corpos resistem através da palavra, da dança ou do gesto (LGP). Será que a resistência pode existir na contemplação da natureza e na procura pelo ritmo certo de cada palavra? Será que as palavras ainda nos movem? Poderá a poesia resistir à voz do jardineiro que grita: “É preciso arrancar as ervas daninhas”?