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Felizmente há Luar, uma ópera de Alexandre Delgado (Europarque)

Felizmente há Luar, uma ópera de Alexandre Delgado (Europarque)

SINOPSE

Quando o saudoso Joaquim Benite encenou a minha ópera “A Rainha Louca”, em 2011, lançou-me um desafio: queria que eu compusesse uma ópera sobre o meu avô, Humberto Delgado. Mas eu disse-lhe que não era capaz, por ser um assunto demasiado pessoal. (Literalmente: eu tinha cinco meses de gestação quando a minha mãe soube que o pai dela tinha sido assassinado.)

Em 2022, o maestro Osvaldo Ferreira lançou-me outro desafio: compor uma ópera sobre o 25 de abril. Também fiquei de pé atrás, desta vez por achar o tema pouco operático e por não querer compor para uma comemoração oficial. Mas lembrei-me de uma peça que podia fazer todo o sentido: “Felizmente Há Luar”. Uma peça sobre a figura histórica do general Gomes Freire, condenado à morte em 1817, nos últimos estertores do regime absolutista. Publicado em 1961, o texto de Luís de Sttau Monteiro era uma metáfora tão evidente do Estado Novo sacudido pelas eleições de 1958, que até os obtusos censores salazaristas a perceberam. Proibida, a peça só pôde ser representada em Portugal depois da revolução.

E foi assim que esses dois temas, que antes recusei, me vieram parar às mãos de forma metafórica. Que é como quem diz: operática.

Alexandre Delgado



PROGRAMA

Alexandre DELGADO (1965 – ) – Ópera Felizmente Há Luar



FICHA ARTÍSTICA

Música e Libreto – Alexandre Delgado

Encenação – Allex Aguillera

Cenografia, caracterização e figurinos- Nuno Esteves “Blue”

Desenho de luz – Manuel Abrantes

Direção de Cena – Bernardo Lorga

Orquestra Filarmónica Portuguesa – direção artística, Osvaldo Ferreira

Coro Proarte – direção musical, Filipa Palhares

Preparador vocal e correpetidor – Pedro Lopes



ELENCO

Sílvia Sequeira, soprano – Matilde Melo

Carlos Guilherme, tenor – Principal Sousa

André Henriques, barítono – Bersdford e Antigo Soldado

Christian Lujan, baixo/barítono – António de Sousa Falcão

Tiago Amado Gomes, barítono – João Miguel Forjaz

Raquel Mendes, soprano – Mulher do povo

Pedro Cruz, tenor – Vicente

Osvaldo Ferreira – direção musical



FICHA TÉCNICA

Diretor de produção – André Cunha Leal – Proarte

Apoio à produção OFP

Maestro assistente – André Lousada

Stage manager – Paulo Alves

Produção artística – Carolina Frederico

Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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