Festival Rock Nordeste 2024
21 • 22 JunHá algo invisível que te faz girar e tu sabes o que é!
Entrada Livre • Parque Corgo • Teatro de Vila Real
O festival Rock Nordeste é uma iniciativa da Câmara Municipal de Vila Real, com programação da promotora Rock With Benefits e produção da Fafmusica. ARTISTAS: Branko _ Branko é o rosto do ativismo da Global Club Music. Produtor, compositor, DJ, visionário, João Barbosa (Branko) é o nome ligado a Enchufada (label criada por si) e Buraka Som Sistema (fundador) entre outros projetos. 2015 torna-se o ano do seu disco ‘Atlas‘, seguindo-se apresentações um pouco por todo o mundo. Em 2017 inicia residência na rádio NTS (UK) com o programa “Enchufada na Zona“, nome inspirado na compilação homónima. 2019 foi ano de nova música, com o disco “Nosso” que conta com a participação de Dino D’Santiago, Mallu Magalhães e Pierre Kwenders, com espetáculos no Super Bock Super Rock, NOS Primavera Sound e com duas datas esgotadas no Capitólio. Em 2020, Branko atuou no dia 25 de Abril na Avenida da Liberdade e passou um pouco por todo o país com o seus sets icónicos. Trouxe-nos também um espetáculo único no Teatro Tivoli BBVA, Lisboa, nos dias 1 e 2 de Julho e atuou pela primeira vez no Campo Pequeno, Lisboa. O ano de 2022 fica marcado como o ano de consistência do “live” criado por Branko. Eventos e salas como ID NO LIMITS, Super Bock Arena (Porto), o mítimo Boiler Room no NOS Primavera Sound (Porto), Semana Académica de Coimbra, Festival Impulso (Caldas da Rainha), Sol da Caparica, e ainda um b2b com Batida no NOS ALIVE, revelam o quão grandioso foi o ano de Branko coroado com um álbum de originais intitulado: “OBG”. PAUS e o CAOS: PAUS com nova forma, novo disco e novo espetáculo. Controlo é uma ilusão. O quarteto da “bateria siamesa, do teclado que te faz sentir cenas e do baixo maior que a tua mãe” tem um som tão complicado como desnecessário de classificar, a constante que se mantém ao longo do caminho é a vontade de procura. Em 2023 Hélio Morais, Fábio Jevelim, Makoto Yagyu e Quim Albergaria não são os mesmos PAUS mas mantêm prazer na pergunta e no que há de mais volátil nas respostas que a música lhes devolve. “Bora ser mais, ser outra coisa. Um som que não dê para circunscrever nem controlar. Bora a sítios onde nunca estivemos e bora levar amigos.” Foi quase exatamente por estas palavras que a banda decidiu juntar CAOS há equação para criar um novo disco e um novo espetáculo. PAUS e o CAOS é o sítio novo onde a banda chegou, com a colaboração de Iúri Oliveira nas percussões, João cabrita nos sopros e Iguana Garcia na guitarra. A música que fizeram vibra em frequência onde os PAUS não tinham chegado ainda, há uma liberdade que só podia vir da decisão de abrir mão de controlo e deixar os limites estabelecidos caírem. Mallu Magalhães Maria Luiza de Arruda Botelho Pereira de Magalhães (São Paulo, 29 de agosto de 1992), mais conhecida pelo seu nome artístico Mallu Magalhães, é uma cantora, compositora, instrumentista e produtora musical brasileira. Com cinco álbuns e um DVD lançados, Esperança é o seu mais recente trabalho. Mallu é filha da paisagista Gigi Arruda Botelho e do engenheiro e músico amador apaixonado por rock clássico Eduardo Pereira, que a influenciou em seus gostos musicais. Autodidata, aprendeu a tocar violão sozinha aos nove anos de idade. Assim como o banjo, a gaita, a escaleta, o piano, e o ukulele. Durante sua infância ouvia atentamente os CDs e LPs de seus pais e de seus avós, prestando atenção à música e aos encartes dos discos e, através deles, foi buscando outros artistas. Aos doze anos, começou a compor músicas, grande parte delas escritas em inglês. Conferência Inferno Depois de discorrerem sobre os mais recentes tratados pós-punk e ondas revivalistas de sintetizadores no seu Bazar Esotérico, depois de reverem a documentação gótica submetida à consideração do plenário em Ata Saturna e de pedirem peer review por via de um disco de remixes, restam muito poucas dúvidas de que os Conferência Inferno são os maiores especialistas das práticas negras do rock elétrico em Portugal. E é nessa condição que voltam a expor a sua inventiva metodologia de hermenêutica sonora através do novo álbum Pós-Esmeralda, um conjunto de canções que se propõe a expandir as possibilidades emocionais do ensemble portuense. Para este tento, a Conferência Inferno não se fica pela condição de emissária e cresce para o papel de mestre de cerimónias, trilhando um caminho sónico cada vez mais próprio. A essência do elétrico sobre o orgânico em maus modos mantém-se, mas sem que isso defina taxativamente os tons com que pintam as novas canções. O negro mantém-se sem prevalecer sobre os cada vez mais presentes tons mais vivos dos novos traços harmónicos. A dicotomia primordial do seu género desdobra-se em várias tensões, cada vez mais exclusivas do trio portuense e que lhes permite, em oito canções, fazer um registo de como soa um equilíbrio consternado. Há um descortinar de alegria tétrica desde os primeiros segundos, com camadas de melodias maiores nos sintetizadores de Raul Mendiratta e nos teclados de José Silva em confronto com o desespero vocal e lírico de Francisco Lima; há uma crescente energia na catadupa percussiva da caixa de ritmos e nos tons graves protuberantes; e há sempre dança, na epilepsia rítmica que o new wave sempre invocou, com os movimentos coreográficos como alternativa à violência do punk sem prefixo, que mesmo assim não se manifestam menos impetuosos, tensos, secos, nem rápidos. São, em suma e fazendo jus ao seu epíteto, infernais. No outro lado da balança, surgem canções que desafiam a concepção da própria palavra, em duração, em estrutura e em ambiências, e que exploram outro tipo de sensações análogas do desalento, em que lentas progressões, com texturas menos abrasivas nas melodias, grassam a beatitude e a redenção. Não fosse o negrume das letras e estariam perdoados. A Conferência Inferno reuniu-se sobre o livro de São Cipriano para fazer o mapa astral do pós-punk. Todos os planetas estavam em retrógrado, todos os ascendentes em saturno, e só eles sabem em que inferno está a lua. Pós-Esmeralda é resultado invocado de um ritual macabro deste pandemónio de new age ocidental, cheio de ironia, pesar, êxtase e esgares. Dance-se o fim do mundo, pois somos todos corpos, e ouça-se a Conferência. emmy Curl Natureza e tecnologia, sonho e aventura, luz e sombra: é de dualidades, ou simbioses, que se faz a música de emmy Curl, a artista nascida como Catarina Miranda Trindade em Vila Real de Trás-os-Montes, na aurora da década de 90. Desde as primeiras pegadas no areal da música portuguesa, com o Álbum gravado e produzido por ela com apenas 17 anos “Ether”, de 2007, que emmy Curl mostrou a singularidade do seu mundo, tão etéreo e delicado como aberto a desafios. Na década que se seguiu, esta promessa cumpriu-se com as canções de “Origins”, um segundo EP lançado em 2012, e “Navia”, o álbum de estreia que chegaria três anos mais tarde, a bordo de uma caravela de inspiração lendária (Navia era a deusa dos rios e da água, na mitolgia galaica e lusitana). Saltitando entre o inglês e o português, as canções de “Navia” foram aplaudidas pela revista BLITZ, pela Glam Magazine e ainda pelo site norte-americano Tiny Mixtapes, que evocou a memória de “Cantigas de Maio”, de José Afonso, nos elogios que lhe teceu. ØPorto, o segundo aguardado álbum da cantora, sai no ano em que a pandemia de 2020 começa o que deixou este maravilhoso trabalho com pouca atenção. Foi todo produzido pela própria e com várias e valiosas colaborações como Filipe Raposo, Vicente Palma, Fabiola Augusta, José Diogo Martins, etc. Em 2023 lança o terceiro álbum “Pastoral”, onde explora ainda mais a fundo as tradições da música portuguesa e a sua sonoridade celta e pagã. Can Cun CAN CUN são Bruno André Azevedo (voz e guitarra), Bruno Coelho (bateria), Daniela Azevedo (teclados) e Jorge Simões (baixo), banda de Vila Real que se juntou em 2014 para desconstruir um imaginário complexo assente em sintetizadores, riffs, ritmos em loop e melodias sonhadoras. Se por um lado o nome sugere paisagens de areias brancas, águas límpidas e faunas tropicais, a sonoridade itinerante entre o dream pop, o shoegaze e o rock psicadélico mostra-nos uns CAN CUN capazes de deambular entre temas mais melancólicos e outros que sugerem novas possibilidades, sempre envoltos numa atmosfera espacial. Depois do EP de apresentação, Thin Ice Dance Floor (2016), os CAN CUN lançaram o álbum Wanderlust (2018) e lançam agora In Bloom. Ao segundo disco, os CAN CUN tornaram-se mais introspetivos, ainda assim nunca fechados em si próprios. In Bloom é sobre o significado de florescer, de abrir e fechar ciclos, tendo por base temas como a solidão, o amor, o sexo e a autodescoberta. Este novo álbum reflete uma crise de meia-idade onde os adeuses superam os olás, mas no qual há sempre uma luz de esperança a oferecer. A matriz psicadélica, característica deste quarteto de Vila Real desde o primeiro EP, Thin Ice Dance Floor (2016), apresenta-se agora mais aberta e diluída, ganhando uma nova aura espacial com os teclados de Daniela Azevedo. No processo de composição de In Bloom, as harmonias e os ritmos foram depurados ao ponto de criarem uma atmosfera quase abstrata, capaz de nos lançar numa nova viagem a cada audição. Little Hands O repertório traduz-se numa verdadeira viagem por grandes clássicos imortais do blues. “Agregando influências que vão do Blues mais tradicional aos ritmos frenéticos do funk, do soul e à força do rock, a Little Hands Blues Band proporciona concertos ao vivo com uma grande componente de improvisação, tanto instrumental, como vocal, onde se encontram o virtuosismo, o groove e o feeling. O repertório traduz-se numa verdadeira viagem por grandes clássicos imortais do blues. Ezequiel Ezequiel é o projeto a solo de Carlos Ezequiel Costa. É em português e de guitarra em punho que se dá a conhecer com “Viver para lá do nosso amor”, tema de avanço do seu EP de estreia, “Homem: oriente“, editado, pela sua própria mão, no final de 2019. Atualmente a preparar o seu próximo trabalho de originais, o cantautor apresentará a solo algumas das novas (e outras não tão novas) canções Contador de histórias e inventor de canções, Ezequiel é um cantautor português. Experimentalista e curioso de berço, até à ciência foi um passo, e da ciência à música outro, sempre de mãos dadas. Deu-se a conhecer com ‘Viver para lá do nosso amor’, single de avanço de ‘Homem: oriente’, EP que edita independentemente em 2019. ‘Homem: oriente’ não é um disco conceptual, mas podia ser. Narra, quase que por capítulos, a estória de tantos que partem à procura de algo: melhor, diferente ou, por e simplesmente, seu. É a estirada na montanha, a contenda em tempos de névoa e a contingente chegada ao alto, tudo num só disco. Chega até a ser visceral. Assim, foi de forma natural que o músico foi vestindo a pele de tantas personagens: compositor, letrista, intérprete, produtor. É um EP gravado quase na íntegra em quartos, salas e garagens entre Fafe, a sua terra natal, e Braga, tudo pela mão de Ezequiel, num trabalho que dificilmente poderia ser mais independente. É um disco cantado em português, onde o cantautor explora e combina uma série de elementos acústicos e eletrónicos de distintos universos sonoros. Let the jam roll Os Let the Jam Roll são uma banda, formada em finais de 2005. A banda consolidou-se após uma Jam Session, dado que a maioria dos músicos se conheciam, e já há muito que o desejo de constituir a banda os “perseguia”. Formaram-se com uma filosofia de criação sem barreiras, sustentada por uma grande componente de improvisação e, através da intuição e sentimento, aliar o tema à mensagem. Mensagem essa, que, sempre irreverente, luta por uma liberdade na criação e na expressão, de modo, a que a obra se mantenha genuína e fiel aos princípios essenciais da música, permitindo, assim, uma maior evolução tanto artística como humana. Barreiras como o limite de tempo, estrutura musical pré-formulada ou composição direcionada, não fazem parte da filosofia LJR. Adeptos de uma sonoridade declaradamente orientada para espetáculos ao vivo, primando pela animação e versatilidade dos temas aliados a uma mensagem moderna e de forte componente social, permitindo, assim, uma maior comunicabilidade com o público. Obviamente, os concertos tornam-se a sua principal “arma”, nos quais se evidenciam as suas performances enérgicas, proporcionando, também, surpresa para os espetadores mais atentos, recriando um pouco o espírito da Jam Session d’outrora. Espírito este que teve início com linguagens como o blues e o jazz, nunca esquecidos, dada a relevância destes na evolução da música mundial; que os LJR recriam transportando-o para outras linguagens mais atuais, sendo a sua, a Fusão – a fusão musical das fusões emocionais. Kyd3n Ricardo Pereira, better known by his stage name KYD3N, is a Portuguese music producer and DJ born in Fafe, Portugal in 1999. He has gained recognition in the EDM scene for his versatile sound, which spans various sub-genres such as Progressive House, Future Bass, Tech House, and Tropical House. With over 5 million combined streams worldwide, KYD3N has released numerous tracks under prestigious record labels, including Sony Music, Magic Music, Atlast, Storm Music, and Less Is More Records, to name a few. KYD3N began his musical journey at the age of 8 when he started learning classical music. He studied for 7 years and became proficient in playing instruments such as guitar and piano, as well as in musical composition. However, in 2013, he discovered his true passion for electronic music production and started creating his own tracks. In 2016, he released his first remix on his Youtube channel and received positive feedback from his growing audience. His hard work and dedication paid off when his music caught the attention of renowned DJs such as Alok, Laidback Luke and Diego Miranda, who have supported his work. KYD3N's career in music is continuously developing, and he is known for his resilience and unwavering commitment to achieving his goals. With his talent and dedication, he has established himself as a rising star in the EDM industry. Electric Shoes “Electric Shoes é o alter-ego de Nuno Gonçalves. Apaixonado por discos, ritmos e batidas desde cedo, as suas influências dão a volta ao mundo numa máquina do tempo. Do house ao electro, passando pelo space disco ou boogie, os seus sets nunca perdem o groove e vagueiam numa identidade, imprevisibilidade e compreensão instintiva da pista de dança muito próprias.”