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Lançamento do livro 'ESCREVER PARA (SOBRE)VIVER' de Francisco Cota Fagundes

Lançamento do livro "ESCREVER PARA (SOBRE)VIVER" de Francisco Cota Fagundes

A Predicado Inclinado tem a honra de anunciar o lançamento do livro ESCREVER PARA (SOBRE)VIVER - HISTÓRIA E FONTES PRIMÁRIAS DA LITERATURA DA DIÁSPORA LUSA NOS PAÍSES ANGLÓFONOS DO NOVO MUNDO”, o mais recente livro de Francisco Cota Fagundes, no próximo dia 6 de junho de 2024 pelas 18h00, na Feira do Livro de Lisboa 2024 – Praça Laranja.

O lançamento da obra insere-se na programação da 94ª Feira do Livro de Lisboa, que decorre durante o período de 29 de maio a 16 de junho no parque Eduardo VII e contará com a presença do escritor, estando a apresentação do livro a cargo da Professora Doutora Tania Martuscelli, da Universidade do Colorado, em Boulder, Colorado.

SINOPSE

A literatura americana, canadiana e trinidadiana em língua inglesa aqui estudada como componente da presença portuguesa nesses países está, primordialmente, integrada na história literária desses países. Isto não quer dizer, porém, que na medida em que essa literatura foi criada por portugueses ou seus descendentes, ela não deixe de nos “pertencer” também. Visto ajudar-nos a compreender o nosso percurso como povo diaspórico, o que de luso ela possa conter, para além de pertença nacional que é dos países onde e da língua em que foi escrita, não pode senão enriquecê-la e ajudar a divulgá-la.

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Somos nós, lusos e lusodescendentes que a criámos e estamos a criar a literatura migrante e étnica lusa e dela em parte dependemos para mais uma ancoragem da nossa identidade, os que temos de alimentar e promover a própria herança literária entre nós – e de não nos desencorajarmos nunca por outros interesses étnicos (e inclusive mainstream) ainda não a reconhecerem como criação literária digna da atenção que desejaríamos. Na maioria dos casos, como poderiam eles e elas interessar-se pela nossa tradição literária – se vários permanecem todavia imersos na salvaguarda da própria criação literária e extraliterária que ajude a suster os seus próprios interesses étnico-culturais? Procuremos escrever livros que fiquem – e, com um bocadinho de sorte, eles ficarão.

SOBRE O AUTOR

FRANCISCO COTA FAGUNDES – Nascido na Agualva, Terceira, Açores, professor Catedrático de Português na Universidade de Massachusetts Amherst (jubilado há 4 anos) onde lecionava desde 1976. Assinou, coordenou, co-coordenou, traduziu e co-traduziu cerca de quarenta livros, incluindo uma dezena sobre Jorge de Sena, um volume de estudos sobre Vitorino Nemésio e um volume sobre a literatura da diápora portuguesa nos Estados Unidos. Também publicou, entre outras obras criativas sobre a diáspora portuguesa, A Lagoa dos Castores e Outras Narrativas da Minha Diáspora (2010), Do Sonho e do Pesadelo: Narrativas da Minha Diáspora no Vale dos Pioneiros (2013) e Hard Knocks: An Azorean-American Odyssey (memoir) (2000), cuja tradução e revisão portuguesas feitas pelo autor foi editada pela Ver Açor com o título No Fio da Vida: Uma Odisseia Açor-Americana. Esta obra acaba de ser reeditada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, na Coleção Comunidades Portuguesas. Também assinou o único livro editado nos Estados Unidos para o ensino do Português a nível avançado: Um Passo Mais no Português Moderno: Gramática Avançada, Leituras, Composição e Conversação (2ª edição 2010). É tradutor para o inglês de Mau Tempo no Canal (Stormy Isles: An Azorean Tale) de Vitorino Nemésio (2ª edição Tagus Press e Gávea-Brown, 2020) e de O Barão de Branquinho da Fonseca e co-trandutor dos volumes de poesia Metaformoses e Arte de Música, de Jorge de Sena. Francisco Fagundes foi o recipiente da Comenda do Infante Dom Henrique, conferida pelo Presidente da República Jorge Sampaio, em 2001. A Câmara Municipal da Praia da Vitória conferiu-lhe, em cerimónia que coincidiu com o lançamento da sua segunda autobiografia, Viagem pela Escuridão (Memória de uma Doença) (Ponta Delgada, Ver Açor), a Medalha de Mérito Municipal – Valor Cultural. E a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores condecorou-o, em Maio de 2013, com a Insígnia Autonómica de Reconhecimento.

Fonte: https://www.culturacores.azores.gov.pt/agenda/default.aspx?id=47683
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