Um casal que atravessa o tempo de uma revolução e lhe soçobra. Em Heróis do Impossível, homem e mulher são símbolos do sentimento trágico que nos varreu e empurrou depois do 25 de abril. Um olhar sobre a revolução mais íntima que foi também a de abril: as tensões no casamento, subjacentes às novas condições e papéis de homem e de mulher. A força dos opostos na sua máxima tensão. A exaltação da procura pelo que nos falta experimentar.
Cinquenta anos depois, vivem-se tempos de vertigens num mundo cada vez mais dilacerado e complexo. Estaremos descrentes? Heróis do Impossível convida-nos a revisitar a ideia de utopia que todas as revoluções trazem e desafia-nos à superação individual por um coletivo maior e um mundo melhor. Um por um, todos por todos. Acreditar que o sonho é possível.
Um texto de João Garcia Miguel inspirado no diário ‘Não Percas a Rosa’, da Natália Correia e influenciado por muitas das suas viagens à literatura, poesia e filmes – de Tolstoi a Bergmen e a Miguel Esteves Cardoso, de Henry Miller a textos da revolução de abril.
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