Da incansável vontade de trazer até vós e em primeira mão as bandas de que ainda não puderam ouvir falar, reservamos a sexta-feira, 6 de Março, para fazer soar algo que levantará ondas no Cávado, certamente. Los Black Jews são oriundos de uma Lisboa de bairro: alto, até às ondas esquecidas da praia de Algés. Luckee, o aposentado estiva saíra à procura, deixando as margens de um Tejo oculto para aqueles que nunca pensaram sobre isso, e apontou para oeste. Já em alto-mar, encontrou uma ilha deserta cuja última habitante era uma índia chamada Maree. Alinharam-se pelo sol e ao meio-dia decidiram dar o nome Júpiter à tal ilha. Passadas algumas fases de lua, sobrava-lhes música e mundo. O seu apelo era simples: ecos cheios de guitarra aos que dançam para viver; então construíram uma estrutura onde pudessem caber lutas entre ventos desérticos e cactos, ondas californianas e inúmeras pranchas sonoras que vão desde o psicadelismo e o surf rock, à pureza do rock adolescente, em que o conceito DIY (Drift Imagination Youth) é a sua única arma. Em 2014, a modelada embarcação destes judeus negros conta com mais três elementos resgatados dos sete mares: o primeiro, Moree, conduz percussivamente de popa a proa ao ritmo de galopes selvagens de antigos filmes Western; Johnnee, habituado a espaços fechados como o clube quente, é o mais rápido a enviar ondas sonoras de baixa frequência a todos os ouvintes náufragos; por fim, o último cosmonauta descendente de Galileu, Martinee, está encarregue de limpar todo o convés com um órgão dos anos 90 na alça, deixando o seu Juno unicamente para concertos. Fartos da mudança, soprou-se-lhes o vento da vontade: tocarem juntos. https://www.facebook.com/losblackjews/ http://losblackjews.bandcamp.com/releases Eat Bear é garage-rock do Porto. São 4 rapazes limpinhos a tocar rock sujo. Ou 4 rapazes frecos a tocar música a ferver. https://www.facebook.com/eatbeargrowpair http://eatbear.bandcamp.com/ Abre-se a porta às 22h, o bilhete vale três euros e temos sítio para guardarem as pranchas!