O Pas de deux mais improvável talvez seja aquele que reúne na mesma sala da exposição trabalhos dos artistas Ana Jotta e Ângelo de Sousa. Aparentemente opostos – dispersão versus concentração, agitação versus simplicidade, desregramento “dadaísta” versus impulso “minimalista” – as obras dos dois artistas encontram-se porventura na sua relação direta com a vida de todos os dias (Comer e Existir, diria a Ana Jotta). Para falar sobre a obra da artista, convidámos Manuel Castro Caldas, diretor executivo do Ar.Co (Lisboa) e há muitos anos um dos seus melhores intérpretes, que com a própria Jotta e Ricardo Nicolau, um dos curadores de Anagramas Improváveis, testará a pertinência deste Pas de deux… Ou será Ana Jotta simplesmente uma intrusa na exposição, alguém que “apenas” se e nos pergunta, como no desenho que fez nas paredes da sala onde convive com Ângelo de Sousa, “Que faço eu nesta parede?”
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