A a bruxa TEATRO e a ASTA Teatro estreiam a 15 de Fevereiro, em Évora, a co-criação, 'O Esplendor do Caos', a partir da obra de Eduardo Lourenço.
O espectáculo, com dramaturgia e direcção de Marco Ferreira, fica em cena n' a bruxa TEATRO até ao dia 24 de Fevereiro, apresentando-se posteriormente no Teatro Municipal da Covilhã, de 27 a 29 de Fevereiro.
A humanidade está mergulhada num caos. O mundo chegou a um ponto onde o horror se tornou invisível. Incorporamos o inferno no quotidiano do que poderá vir a ser o mais atroz de todos os séculos, sem pânico, porque o hedonismo permanente em que vivemos, embora seja puramente decorativo e fantasmagórico, acaba por ocultar o caos. Ao longo dos tempos, a ordem tem transformado o caos em cosmos, permitindo os vários ciclos da vida universal. Do nada se faz nova luz. Mas o que é o nada? É só a não-luz de uma luz que não teve começo nem fim ou aquilo onde tão festivamente estamos. Podemos discutir se a desordem em que estamos mergulhados desde a economia até à ética releva ou não do conceito de caos. Do que não há dúvidas é de que o habitamos como se fosse o próprio esplendor.
Eduardo Lourenço (1923-2020) é um dos grandes vultos da cultura portuguesa contemporânea. Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, foi um dos pensadores mais proeminentes do séc. XX e XXI do nosso país.
“O Esplendor do Caos”, obra singular escrita nos anos 90 do século passado, é o mote para um espectáculo vibrante, fragmentado, onde se cruzam linguagens, temas, reflexões e imaginações, que nos conduzem por um labirinto surpreendente em torno da pergunta “Que caos é este que habitamos?”. Talvez não encontremos resposta para esta questão, mas vamos com certeza levantar outras perguntas. Ou não. E não faz mal.
Dramaturgia e Direcção: Marco Ferreira Interpretação: Carmo Teixeira, Danilsa Gonçalves, Elsa Pinho Assistência de dramaturgia e de direcção: Bárbara Soares Desenho de luz: Pedro Fonseca, colectivo ac Confecção de figurinos: Chissangue Afonso Operação Técnica: Duarte Banza, Pedro Fonseca, colectivo ac Vídeo: Paulo Santos Fotografia: Luís Cutileiro Cartaz: Pedro Velho Programa: Inês Palma Comunicação: Helena Ribeiro, Vanda Rufo Produção: Rui Pires, Vanda Rufo
Agradecimentos: André Barata, António Guerreiro, Câmara Municipal de Évora (Serralharia), João Tiago Lima e Rita Carrilho
Co-criação: a bruxa TEATRO e ASTA teatro Estruturas Financiadas por: República Portuguesa/Direção Geral das Artes Co-produção: Câmara Municipal de Évora e Câmara Municipal da Covilhã Apoio: Baal 17, IPDJ, IEFP, Diana FM, Antena 2, Casas da Mouraria
Classificação_ M/14 Duração_ 60'
15 a 24 FEV qua a sáb // 21h30 dom // 16h00 a bruxa TEATRO, Évora
27 a 29 FEV ter a qui // 21h30 Teatro Municipal da Covilhã
Reservas para abruxateatro@gmail.com // 266 747 047
Bilhetes 8€ geral / 4€ jovens, estudantes, reformados, desempregados e profissionais do espectáculo / 6€ associados do Sindicato de Quadros Técnicos do Estado
________ a bruxa TEATRO, Rua do Eborim 16, Antigos Celeiros da EPAC, Évora