No dia 9 de dezembro, pelas 16h, inaugura no MIRA | artes performativas a exposição “Receita” de Francisco Babo no âmbito do projeto “azevedo” da PELE.
Salgar a cabeça de véspera num lugar fresco e seco. De que nos serve uma receita? Poupa-nos tempo? Poupa-nos recursos? Evita o desperdício? Receita; produto, rendimento sobre algo. Ganhará personalidade, imago própria? Separar as perguntas das respostas pretendidas; reservar. Deve o fazer ser precedido do como se faz? Deve a técnica subjugar o objectivo? Aquecer bem a medula até ferver. Juntar as perguntas em castelo. Cozinhar até estarem maduras. Servir.
azevedo é um programa de criação artística regenerativa que propõe estabelecer o diálogo entre o território de Azevedo (Campanhã, Porto), comunidades residentes (humanas e mais-que-humanas) e criadores nacionais e internacionais. Neste contexto, a Pele convidou o artista Francisco Babo para uma residência artística onde, ao longo de um ano, se procurou traduzir a vivência simbólica, social, empírica e física do estar em Azevedo.
Organização: Pele Direção artística: Fernando Almeida, Rodrigo Malvar Artista em residência: Francisco Babo Direção Produção: Carina Moutinho Apoio técnico: Ruca Bourbon Financiamento: República Portuguesa – Cultura / DGArtes Apoio: MIRA | artes performativas
Exposição patente de 9 a 15 de dezembro de 2023.
FRANCISCO BABO Cursou Pintura e Práticas Contemporâneas na FBAUP e desenvolve trabalho nas áreas das artes plásticas, performance, audiovisual e serviços educativos. Colaborou ou colabora com as seguintes entidades: Galeria Painel, Rua do Sol 173, Café CCOP, Encontrarte, C.M.P, CIAJG, Praça da Alegria Futebol Clube, Amateur, PELE.
PELE A PELE é um coletivo que desenvolve projetos de criação artística enquanto espaços de reflexão, ação e participação cívica e política, potenciando processos de transformação individual e coletiva. Desde 2007 procura que a sua atuação se mantenha alinhada com as urgências dos territórios e das comunidades, privilegiando a acessibilidade e a participação artística em múltiplas centralidades. Através do cruzamento de públicos, sectores, linguagens artísticas, territórios e parceiros, gera espaços de tomada de decisão horizontais e modelos alternativos de criação coletiva. https://www.apele.org/pt/