#Joly Braga Santos nasceu em maio de 1924. Assinala-se agora o #centenário deste grande #compositor português, um dos melhores de sempre.
Morreu em 1988 e, desde então, têm sido as suas obras orquestrais que continuam a oferecer-lhe maior #notoriedade, em particular as seis sinfonias. Mas também as peças para formações instrumentais mais pequenas merecem a nossa atenção. Compôs cerca de duas dezenas, das quais os Solistas da Metropolitana interpretam quatro, neste concerto. É uma pequena amostra que espelha bem o valor desse #legado.
Por ordem cronológica, tudo começa em 1942, a sua primeira criação, um encantador Noturno para violino e piano. Depois, de 1946, a Sonata para Violino e Piano, cujo manuscrito guardado na Biblioteca Nacional foi recentemente recuperado pela pianista e investigadora Ana Beatriz Ferreira (esta é a sua primeira audição em Portugal). Dois anos mais tarde compôs Tema e Variações para violoncelo e piano, dedicada a duas colegas de Conservatório que então estrearam no Instituto de Cultura Italiana. Por fim, o Trio com Piano, que aqui ilustra o derradeiro período da carreira. De maior fôlego, discorre em três andamentos, com uma escrita densa, simultaneamente introspetiva e desassossegada. Sucedem-se sonoridades dispersas, vislumbres, porventura memórias.
JOLY BRAGA SANTOS | Solistas da Metropolitana
Joly Braga Santos - Nocturno, para violino e piano Joly Braga Santos - Tema e Variações, para violoncelo e piano Joly Braga Santos - Sonata para Violino e Piano Joly Braga Santos - Trio com Piano
Ana Pereira, violino Nuno Abreu, violoncelo Anna Tomasik, piano