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Natália Correia e o Teatro | Palestra por Armando Nascimento Rosa

Natália Correia e o Teatro | Palestra por Armando Nascimento Rosa

A Direção Regional dos Assuntos Culturais, através da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada promove, no dia 4 de novembro pelas 18h00, a palestra intitulada Natália Correia e o Teatro, por Armando Nascimento Rosa, inserida nas celebrações do centenário do nascimento de Natália Correia.

A produção dramatúrgica de Natália Correia integra o acervo à guarda da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada e está representada no seu arquivo, tanto nos manuscritos inéditos como na obra publicada. Armando Nascimento Rosa coordena a edição da Obra Dramática Completa de Natália Correia, com a chancela da Imprensa Nacional Casa da Moeda que será apresentada publicamente, no seguimento do Colóquio Natália Correia “Uma despedida que não é um adeus” promovido pela Universidade dos Açores.

Armando Nascimento Rosa é doutorado em Estudos Portugueses, mestre em Estudos Literários Comparados e licenciado em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, exercendo funções docentes na ESTC desde 1998, onde é professor coordenador da área de Teorias e Estéticas, e dirige a especialização em Teatro e Comunidade do mestrado em Teatro. Iniciou percurso profissional de dramaturgista em 1990 no Teatro da Politécnica, a convite do seu fundador, o encenador Mário Feliciano, e é investigador membro do CIAC (Centro de Investigação em Artes e Comunicação) desde a sua criação, em 2007. Tem duas dezenas e meia de livros de dramaturgia original e ensaio publicados, incluindo bibliografia crítica sobre Samuel Beckett, António Patrício, Fernando Pessoa, e Natália Correia.

Enquanto dramaturgo, é autor de trinta obras dramáticas originais, incluindo dois libretos de óperas, com música de Hugo Ribeiro, vencedoras do concurso Ópera em Criação: As duas mulheres de Sigmund Freud e Os mortos viajam de metro. Estreou-se na escrita para teatro com Goiânia – Uma nova caixa de Pandora, que foi Menção Honrosa do Prémio Alves Redol de Teatro em 1988. De outras distinções recebidas por obras suas, destacam-se: o Prémio Novas Dramaturgias, em 2020, com a peça Rimbaud no Dubai – A vida é um lugar perigoso; o Prémio Literário Aldónio Gomes, em 2012, para Duas peças com História(s); o Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno, em 2011, para Doutor Feelgood - Em viagem para Belle Reve; o Prémio Albufeira de Literatura, em 2008, para Visita na prisão ou O último sermão de António Vieira; e o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte, em 2000, para Lianor no país sem pilhas, a primeira das suas peças a ser representada, nesse mesmo ano, no CCB, em co-produção com a Comuna-Teatro de Pesquisa, numa encenação de João Mota. A peça Menino de sua Avó, escrita para Maria do Céu Guerra e Adérito Lopes, recebeu em 2014, numa produção d’A Barraca em digressão ao Brasil, o Prémio Especial do Júri da Festa Internacional de Teatro de Angra dos Reis (Rio de Janeiro) e, no mesmo ano, a sua peça Resgate foi escolhida por um júri catalão para representar Portugal na 1.ª edição do Festival PIIGS em Barcelona e em Milão. O jornal Público elegeu a estreia da sua peça Um Édipo, encenada por Miguel Loureiro no Teatro da Comuna, em 2003, como o espetáculo queer do ano. Em 2021, escreve A filha de René Descartes – Conversa com um androide, assinalando os 100 anos da palavra robô, que nasceu no teatro. Tem textos dramáticos traduzidos em sete línguas, publicados em livro e com encenações e/ou leituras encenadas em cidades da Europa e das Américas.

Fonte: https://www.culturacores.azores.gov.pt/agenda/default.aspx?id=46473
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