André Romão, um dos artistas portugueses mais relevantes da geração nascida nos anos 80, apresenta a sua primeira exposição individual no Museu de Serralves. Com o título Calor, a exposição retoma os temas fundamentais da investigação do artista, que abarca conceitos de hibridização e metamorfose, e reforça uma noção de fluidez e horizontalidade entre o natural e o artificial, o orgânico e o humano e animal, ou o humano e o maquinal.
Romão transporta-nos para um ambiente inquietante onde um conjunto de esculturas e cartazes usados nas campanhas de doação de sangue, questionam a noção de corpo normativo e as diretrizes das nossas sociedades contemporâneas que estabelecem padrões de conduta que, muitas vezes, excluem aqueles que não se enquadram nas categorias tradicionais de identidade e comportamento e não pertencem aos modelos hétero-cis-normativos. Partindo desta ideia, a exposição abre caminho para novas perspetivas e níveis de consciência na nossa relação com o Outro, aquele que é diferente, que habita o mundo de maneira distinta.
A exposição é organizada pela Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea de Serralves e tem curadoria de Inês Grosso, curadora-chefe do Museu de Serralves.
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