No Auditório da Fundação A LORD, no dia 10 de janeiro de 2015, pelas 21h30, o Coro do Círculo Portuense de Ópera e a Banda Militar do Porto apresentam o concerto “Do Natal aos Reis”, do qual fará parte a Missa Tornacum, de André Waignein. CÍRCULO PORTUENSE DE ÓPERA Fundado em dezembro de 1966, o Círculo Portuense de Ópera é uma associação cultural sem fins lucrativos que tem como principal finalidade promover, junto de todas as camadas sociais, o estudo e a divulgação da ópera, especialmente através da realização de espetáculos. Fazem parte do CPO um coro adulto e um coro infantil. Das várias óperas apresentadas destacam-se: “Norma”, de Vincenzo Bellini; “Carmen”, de Georges Bizet; “Il Filosopho di Campagna”, de Baldassare Gallupi; “Carmina Burana”, de Carl Örff; “Rita”, “L’Elisir d’Amore” e “Don Pasquale”, de Gaetano Donizetti; “Orfeu”, de Christoph Glück; “L’Amico Fritz”, de Pietro Mascagni; “Amahl e os Visitantes da Noite”, de Gian Carlo Menotti; “Bastien und Bastienne”, “Cosi fan Tutte”, “Don Giovanni”, “As Bodas de Fígaro” e “A Flauta Mágica”, de Wolfgang Amadeus Mozart; “Madama Butterfly”, “La Bohème” e “Tosca”, de Giacomo Puccini; “O Barbeiro de Sevilha”, de Gioacchino Rossini; “La Traviata”, “Falstaff” e “Il Trovatore”, de Giuseppe Verdi; “História da Ressurreição”, de Heinrich Schütz, realização cénica em estreia nacional. A nível de concertos, a atividade do CPO é também muito relevante, pois nos seus programas figuram obras de repertório coral como “O Messias”, de Georg Friedrich Händel; “A Paixão Segundo S. João”, “Cantata 147” e “Cantata 206”, de Johann Sebastian Bach; “Te Deum”, de Marc-Antoine Charpentier; “Missa da Coroação”, de Wolfgang Amadeus Mozart; “9ª Sinfonia”, de Ludwig von Beethoven; “Rapsódia Coral”, de Joannes Brahms; “Oceanos Cósmicos”, de Cândido Lima; “Llanto por Ignacio Sánchez Mejías”, de Maurice Ohana; “Libera Me”, de João Domingos Bomtempo (primeira audição mundial); “Petite Messe Solennelle”, de Gioacchino Rossini; “Ode Sinfónica a Vasco da Gama”, de Georges Bizet; “Os Planetas”, de Gustav Holst”; “Um Requiem pela Humanidade”, de Jorge Salgueiro (estreia mundial); “Mass of the Children”, de John Rutter (estreia nacional); “Portugal-Poema Coral Sinfónico”, de Pe. Ferreira dos Santos (estreia mundial); “Marea Negra”, de Antón Alcalde (estreia mundial). Do seu repertório fazem ainda parte programas que englobam coros e árias das óperas mais representativas, por isso mesmo genericamente designados "Noites de ópera". É disso exemplo o espetáculo de homenagem a Puccini que o CPO estreou em Lousada, em junho de 2008, e apresentou posteriormente em diversas salas do Grande Porto. No mesmo ano, o CPO foi convidado a interpretar o hino do Festival Internacional de Marionetas do Porto, no encerramento do evento. Dos maestros com quem o CPO trabalhou são de realçar Gunther Arglebe, Gyula Nèmeth, Garcia Navarro, Manuel Ivo Cruz, Dimitri Kitaenko, Omri Hadari, Eugene Khoen, Marc Tardue, Reynald Giovaninetti, Massimiliano Caldi, Roman Brogli, Roberto Manfredini, Niksa Bareza, Johannes Willig, José Eduardo Gomes e Rafa Agulló Albors. A nível de encenadores, refiram-se as colaborações com António Couto Viana, Norma Silvestre, José Cayolla, Denis Krief, Tim Coleman, Joseph Franconi Lee, Jorge Vaz de Carvalho, Mietta Corli, Italo Nunziata, Paul Curran e António Durães. Em julho de 2003, participou na temporada estival de ópera organizada pela Fondazione Arturo Toscanini (Parma, Itália), levando à cena, no castelo medieval de Vigoleno, a cantata cénica “Carmina Burana”, de Carl Örff, merecedora de excelentes críticas do público e dos media. Em 1 de outubro de 1985, no Dia Mundial da Música, o CPO foi condecorado pelo Ministério da Cultura com a Medalha de Mérito Cultural, pelos relevantes serviços prestados à música. Em 2001, a Câmara Municipal do Porto atribui-lhe a Medalha de Mérito Cultural – Grau Ouro. BANDA MILITAR DO PORTO A Banda Militar do Porto foi criada como consequência das várias transformações e reestruturações levadas a cabo, na estrutura do Exército Português, desde o início do séc. XIX até aos dias de hoje. Assim, é legítima herdeira das tradições históricas das antigas bandas militares sediadas na cidade do Porto, nomeadamente a Banda Militar do Regimento de Infantaria Nº 6, Banda Militar do Regimento de Infantaria Nº 18, Banda da Região Militar do Norte e demais designações, estabelecidas por via das várias reorganizações, ao longo dos tempos, da música militar no Exército. Dentro da estrutura militar, tem por missão assegurar, no respetivo âmbito de atuação, as normas de protocolo relativas às cerimónias e atos militares e participar em atividades culturais e recreativas da responsabilidade do Exército. O elevado nível artístico tornou-a conhecida e estimada não só na região onde está sedeada, mas também em outros locais do país onde se tem apresentado. Efetivamente, para além da intensa colaboração e brilhantismo que confere às inúmeras cerimónias e desfiles militares, a sua ação tem sido considerada relevante como elemento de divulgação da cultura musical no seio das populações nortenhas. Para além das atividades estritamente militares, foi ainda designada para representar o Exército nos festivais de bandas militares, tendo efetuado “Tattoos” nas cidades do Porto, Coimbra, Évora, Braga e Maia. Em setembro de 2008, foi convidada a representar o Exército Português no “Encuentro Internacional de Bandas Militares Segovia Military Tattoo 2008”, na cidade espanhola de Segóvia. Em parceria com a Banda Sinfónica Portuguesa, colaborou em novembro de 2007, 2008, 2010 e julho de 2012, na realização dos II, III, IV e X Cursos Nacionais de Direcção de Banda com os prestigiados maestros Jan Cober (Holanda), Douglas Bostock (Inglaterra), Eugene Corporon (EUA) e José Rafael Pascual Vilaplana (Espanha), respetivamente. Em agosto de 2009, foi convidada a participar no festival anual internacional ClarinetFest 2009, acompanhando reputados clarinetistas solistas internacionais, numa organização da Associação Internacional de Clarinete, na Casa da Música, na cidade do Porto. Passaram por esta banda os mais ilustres maestros de bandas militares, sendo de destacar os já desaparecidos: Capitão Domingos Caldeira, primeiro maestro de que se tem conhecimento, Capitão João Carlos de Sousa Morais, talentoso maestro e compositor, cujas obras se têm mantido, através dos tempos, nos mais variados programas de concerto, e o Capitão Carlos Soares de Oliveira, maestro ainda hoje muito recordado e tido como referência no contexto de grandes maestros militares. Atualmente, e desde outubro de 2012, é chefiada pelo Capitão Chefe de Banda de Música Alexandre Lopes Coelho. P R O G R A M A Unity Fanfare de Otto Schwarz (Banda Militar do Porto) Absalon de Bert Appermont (Banda Militar do Porto) Praise Jerusalem de Alfred Reed (Banda Militar do Porto) Direcção: CAPITÃO CBMUS Alexandre Coelho Pie Jesu de Gabriel Fauré “Requiem” (Soprano e Banda Militar do Porto) Soprano: Joana Silva Missa Tornacum de André Waignein (Banda Militar do Porto e coro do CPO) 1. Kyrie 2. Gloria 3. Sanctus 4. Agnus Dei 5. Ite Missa Est Direcção: MAESTRO José Eduardo Gomes