Decorrerá já no dia 16/Set/2023 (Sábado), entre as 16h e as 18h, uma tertúlia psicodramática organizada pela Sociedade Portuguesa de Psicodrama e acolhida pelo Gabinete Curiosidades Karnart. A entrada é livre, mas a capacidade da sala permite acomodar apenas 30 pessoas. Os lugares serão atribuídos por ordem de chegada. Abertura de portas ao público às 15h15. TERTÚLIAS PSICODRAMÁTICAS – Cito, Logo Existo a partir de “Conserva Cultural” de Jacob Levy Moreno Jacob Levy Moreno, pai do Psicodrama, do Sociodrama, da Sociometria, da Sociatria, definiu conserva cultural como “o produto acabado”. Para Moreno, a conserva cultural teria dois objetivos: dar uma ideia de conforto em situações ameaçadoras (zonas de conforto) e a continuidade da herança cultural, com o efeito colateral negativo a parca existência de momentos de espontaneidade e de criatividade. É a partir deste conceito que se desenrolará esta sessão, guiada pelos representantes da Sociedade Portuguesa de Psicodrama, Drº António Subtil e pela Drª Vanda Patrício, e com a presença dos oradores convidados, a artista Teresa Huertes e o psicólogo e psicodramatista Fernando Rato. Programa • Acolhimento da plateia (15:45) • Aquecimento (in)específico: Apresentação do trabalho de Teresa Huertas seguido das reflexões de Fernando Rato (16:00 às 17:00). • Dramatização: (re)leitura conjunta das palavras que Moreno escolheu para operacionalizar e cristalizar, no seu último livro, enquanto produto acabado, o conceito de conserva cultural (17:00). • Partilha (17:30) • FIM (18:00) SOBRE OS ORADORES Teresa Huertas, nasceu na Figueira da Foz, Portugal, em 1953; começou o seu trajeto estudando pintura e desenho no Ar.Co, mas afirma que “a fotografia foi gradualmente tomando o lugar da expressão plástica”. O seu trabalho explora a relação natureza – paisagem e lugar-experiência. É através da fotografia que capta os “instantes de sintonia entre o que vemos e o que nos olha”. A sua obra mais recente ATMÓS [passagens #1] foi a vencedora da 16.ª edição da Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira. Nela existe uma contagem sequencial que promove um “olhar demorado”, traduzindo um trabalho lento, sobre o qual é promovida, segundo a artista, “uma reflexão prolongada e uma experimentação” (teresahuertas.org). Fernando Rato, Psicólogo e Psicodramatista, cuja nascimento psicodramático ocorreu algures a bordo de um cargueiro no oceano atlântico, dar-nos-á uma perspetiva temporal, ou não, da conserva cultural de Moreno nos dias de hoje, contrapondo, ou não, a ideia de “instantes de sintonia” de um produto criativo, acabado ou não. SOBRE OS ORGANIZADORES António Subtil, Psicólogo e Psicodramatista, e Vanda Patrício, Professora e Estudante de Sociodrama; irão receber o público num aquecimento (in)específico, tentando que os convidados, a partir do trabalho de Teresa Huertas e das reflexões de Fernando Rato, tenham, se possível, mais um nascimento, dentro do útero espaço Karnart. Para saber mais sobre a Sociedade Portuguesa de Psicodrama: www.sociedadeportuguesapsicodrama.com Para saber mais sobre a KARNART: www.karnart.org