CAL - Centro de Artes de Lisboa (Primeiros Sintomas)
R. Santa Engrácia 12 A, - Lisboa Ver website
Numa Lisboa de um passado pouco específico, Maria é internada num hospício e é forçada a encarar a raiz do seu problema. Ela bateu com a cabeça demasiadas vezes contra um relógio de parede, numa tentativa de parar o tempo e conseguiu apenas derramar pelo palco os seus pesadelos. “Eu queria ter escrito com uma caneta grossa, o meu nome, mas estava lá um aviso que dizia: “É expressamente prohibido metter malas dentro dos camarins, pregar pregos, escrever nas paredes ou outra qualquer coisa que os possa damnificar ou deteriorar o mobiliario.” E agora ninguém se vai lembrar que lá estive quando eu partir.” [Henrique Antunes] Este espetáculo é sobre o suicídio, a depressão, o luto, sobre quando por vezes a linha que separa a realidade da imaginação desaparece e perdemos a noção do que é “real”, sobre o facto do tempo passar demasiado depressa e sobre perdermos muito tempo a pensar no tempo e em ter tempo, sobre como por vezes existem heranças que nos transcendem e herdamos comportamentos, tradições, doenças, e como tudo isto, todas estas coisas que o nosso cérebro guarda e esconde num baú chamado “trauma”, numa sala sem portas e janelas, mais cedo ou mais tarde, um dia, vão reaparecer para nos consumir quando menos esperarmos. Texto e Direção: HENRIQUE ANTUNES Cocriação e Interpretação: ALEXANDRA FREUDENTHAL, FABIAN BRAVO, INÊS BELLO E SALOMÉ COELHO Figurinos e Cenografia: HENRIQUE ANTUNES Espaço Sonoro e Operação de Som: HENRIQUE ANTUNES Desenho e Operação de Luz: TIAGO PESSOA Produção: HENRIQUE ANTUNES Apoio à Residência: CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA / MINUTOS REDONDOS / CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS Apoio: CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA / PÓLO CULTURAL DAS GAIVOTAS Acolhimento: CENTRO DE ARTES DE LISBOA – PRIMEIROS SINTOMAS Quinta, Sexta e Sábado às 21h30 Domingo às 17h30 Reservas: teatrohereditario@gmail.com Bilhete: 6€
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