No âmbito da comemoração do DIMS’2023 – Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, o Museu de Arte Sacra lança o projeto “O Santo da Minha Aldeia”.
A iniciativa visa extravasar o espaço expositivo, dando a conhecer um importante acervo histórico e artístico, maioritariamente ignorado, depositado quase sempre em pequenas ermidas. São imagens, relicários, alfaias litúrgicas, retábulos, entre outros objetos que permitem compreender a religiosidade de uma comunidade e a sua própria essência.
Assim, periodicamente, estas peças são expostas temporariamente no Museu de Arte Sacra e o seu culto alvo de minuciosa análise, colocando em evidência aspetos tangíveis e imateriais necessários à construção de identidades e micro-histórias.
Durante o período de 18 de abril a 1 de maio, a peça em destaque será uma imagem de São Marcos, originária da desaparecida Ermida de São Marcos que existiu na freguesia de Peraboa.
Este será o ponto de partida para recuperar a memória de um culto vincadamente rural, com aspetos muito singulares como sejam a relação com o gado bovino, os cultos do ressurgimento da natureza ou a cura de crianças hiperativas. Mas mais importante será a recuperação da memória de um monumento, Ermida de São Marcos, hoje desaparecida.
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