MOSTRA DE PRIMEIRAS CURTAS #10 – MARIA ROJAS ARIAS E ANDRÉS JURADO
A 10ª sessão da Mostra de Primeiras Curtas é dedicada aos realizadores colombianos Maria Rojas e Andrés Jurado.
Maria Rojas Arias é codiretora de La Vulcanizadora, artista visual e cineasta. O seu trabalho desenvolve-se no campo do audiovisual e da instalação com recurso a imagens em movimento. Trabalha com materiais de arquivo oficiais e não oficiais, procurando articular de forma ampliada as relações com acontecimentos específicos do passado que constituíram discursos nacionais, políticas de guerra, fundação e colonização de espaços, entre outros.
Andrés Jurado é artista, cineasta e produtor. O seu trabalho explora as intersecções entre cinema experimental e expandido, o arquivo e o contra-arquivo, arte contemporânea e propaganda, mosquitos, alienígenas, a corrida espacial e todas as suas incidências na construção de narrativas contemporâneas e políticas. Os seus trabalhos foram apresentados no Docs Buenos Aires, MIDBO Bogotá International Documentary Festival e EMAF, entre outros. É cofundador e codiretor de La Vulcanizadora. Em 2021, fez parte da Equipa da Forensic Architecture na investigação sobre desapropriação de terras, desaparecimento e desmatamento na Colômbia.
No dia 21 de Abril, às 19H00, na Térmita, serão exibidas ABRIR MONTE (2021), de Maria Rojas Arias, e EL RENACER DEL CARARE (2020), de Andrés Jurado.
PROGRAMA
ABRIR MONTE (2021), de Maria Rojas Arias
A 19 de Julho de 1929, numa cidade da Colômbia, um grupo de sapateiros lutou para melhorar as condições de vida e de trabalho no país. Chamavam-se a si próprios os bolcheviques de Líbano Tolima. A sua revolução durou apenas um dia, e os vestígios dela foram quase completamente perdidos. As mulheres desta aldeia partilham com Aura, uma avó anarquista, um sentimento de que a sua rebelião ainda continua.
EL RENACER DEL CARARE (2020), de Andrés Jurado
Este filme utiliza um guião técnico esquecido de slideshow feito por uma associação camponesa e dá-lhe vida através de película 16mm, música e letra, como uma recomposição e extensão da resistência contra a violência através da memória histórica.
21 ABR | 19H00 | Térmita Livros
Entrada livre, lugares limitados, sujeitos à ordem de chegada.
• Curadoria: Cátia Rodrigues • Folha de sala: Sílvia Correia • Design: José Filipe de Alexandre