Resultado da união de esforços entre o Municípios de Lamego e Tarouca para promoção e valorização do seu território está a nascer o projeto Caminho dos Monges - o primeiro percurso pedestre de Grande Rota associado diretamente a núcleos arquitetónicos da Ordem Monástica de Cister, situado nas regiões Vinhateiras do Távora-Varosa e do Douro, abrangendo os Municípios de Tarouca e Lamego. Trata-se de um projeto Intermunicipal de Ecoturismo Cultural que reúne um vasto legado da ordem cisterciense no Vale Varosa, agregando património histórico e cultural de características únicas, associado a uma paisagem natural diversificada e preservada. Estão, por isso, criadas as condições para a afirmação e promoção de um território singular, capaz de captar turistas e visitantes, bem como promover atividades que resultem em mais valias económicas para a região, assumindo, em simultâneo, a missão de dar a conhecer o legado da presença dos monges cistercienses na sua plenitude, contribuindo para a sua preservação e salvaguarda. “O percurso está todo identificado e já é possível de realizar. É um caminho que tem 27 pontos de interesse, só de património edificado, mas tem também a fauna, a flora, os parques ribeirinhos e a possibilidades de degustar as melhores iguarias do território. Destacamos os deliciosos espumantes do Vale do Varosa, de Tarouca e Lamego, os vinhos do Porto e os vinhos de mesa do Douro, que todos reconhecem de grande qualidade”, sublinha José Damião, vice-presidente da Câmara Municipal de Tarouca O caminho dos Monges é um produto turístico integrado, pretende fixar os turistas no território e desenvolver a economia local que conta com mais de 300 camas e dezenas de restaurantes. “É um caminho que nos distingue, podemos ter um conjunto de experiências ao longo do caminho que não é para se fazer a correr sem se apreciar. Isto é um caminho para se sentir, temos de entrar com um espírito de calma e algum prazer e, acima de tudo, para se fazer com a sensação de que estamos noutros tempos, a viver séculos atrás”, adianta José Damião. Com este projeto nasce um novo CONCEITO, uma nova MARCA e um CORREDOR VERDE que irá conduzir quem nos visita por experiências únicas onde se conjugam Cultura, Património, Natureza e Gastronomia. Um investimento de 350 mil euros, financiado a 65% pelo Turismo de Portugal, através da Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior. A restante verba é suportada pelas duas autarquias envolvidas. Este projeto debruça-se na criação de uma oferta verdadeiramente diferenciadora para o território, assente no saber secular dos monges e nos seus usos e tradições, dotando-o de melhores condições de fruição turística, posicionando-o como uma alternativa efetiva aos caminhos portugueses existentes e assegurando uma experiência turística de qualidade e distinta. De realçar que O CAMINHO DOS MONGES é um projeto supramunicipal, com uma extensão total aproximada de 42 km, cabendo ao Município de Lamego cerca de 19 Km e ao Município de Tarouca cerca de 23 km de percurso. O CAMINHO DOS MONGES tem como missão a reabilitação de uma referência patrimonial da região assim como a promoção e afirmação do Douro enquanto destino ativo, dinâmico, cultural, patrimonial e de natureza. Destacamos os principais pontos fortes que sustentam este projeto: O Douro, as suas margens e envolvência; Território de baixa densidade; Boas infraestruturas de saúde; Produto saudável e diferenciado; Agregação num só produto do turismo de cultura e de património, de natureza e aventura; Território muito rico em termos enogastronómicos; Alto Douro Vinhateiro – Património Mundial da Unesco; Excelentes vias de comunicação;