Em Outubro 2019, o nosso colega e gestor cultural Rui Matoso assinava um artigo de opinião no jornal Público intitulado A insustentável leveza do municipalismo cultural. Nesse artigo, que foi bastante discutido nas redes sociais e tema de um debate da Acesso Cultura em Fevereiro de 2020, Rui Matoso citava Sophia de Mello Breyner (“Não queremos opressão cultural. Também não queremos dirigismo cultural. A política, sempre que quer dirigir a cultura, engana-se. Pois o dirigismo é uma forma de anticultura e toda a anticultura é reacionária.” – Assembleia Constituinte de 1975-1976) e questionava: “É a uma câmara que cabe a função de promover, por exemplo, um Festival Transcultural? Ou, pelo contrário, a sua função deve ser a de gerar políticas, ferramentas e condições de produção para que os acores sociais, designadamente minorias, construam um projeto participado e sustentado?”.
Uma conversa com Rui Matoso, investigador e gestor cultural
Moderação: Jorge Manuel Gosta, Gabinete de comunicação do Instituto Politécnico de Castelo Branco