A exposição Alma Crua/Raw Soul, na qual a transparência da alma ou a pertinência da alma é enquadrada na linha artística do neo-expressionismo em que, pela manipulação da figuração, procura impressionar o observador pelo sentimento, pelo peso emocional, por construções cénicas mais ou menos distorcidas com vista a expressar mensagens visuais pertinentes do inconsciente coletivo.
As temáticas abordam as questões de género, o corpo de desejo, ascensão e queda, o sofrimento pessoal e alheio, as relações em tensão, conflito, atrito, espiritualidade e amor incondicional.
A figuração decorre sobretudo nas diagonais e promove o movimento, efetivo e aparente. Esta apresenta-se muitas vezes fragmentada, diluída ou por construção em excesso ou destruição da estrutura.
Os planos representados são dinâmicos com diferentes tipos de perspetivas adequadas à expressão pretendida. Existe também uma intenção artística de transmutação do real matérico em constelações metafísicas, que pretendem ser universais, atemporais, belas e significantes. Traço nervoso, marca aglutinante dos estados de alma e espaço de representação cénico. Procura-se a meditação e reflexão sobre a era da deceção e da sedução.
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