Num diálogo sórdido entre o que se esconde e o que se revela, somos presos no
ringue – FINALMENTE ANIMAIS !
Freneticamente, observam-se os espécimes e seus rituais. Entre uma a proximação arrastada e uma nitidez franca, num ambiente denso e febril, canalizam-se os sentidos.
Sem pudor, revelam-se fragrâncias e gestos que desenham um só final.
- Bárbara Guedes Capelas
O ato de observar e ser observado. Esperar ou mover-se, emboscada ou perseguição: oportunidade. Selvagens nascemos, selvagens morreremos.
Assim que a noite cai, abre-se a arena no território do diabo. Hora de jogar: predador-presa. Impregnado de resíduos noturnos, este é o palco de toda a acção.
As relações estabelecidas entre a espécie humana não são diferentes de outras do reino animal. Uma enciclopédia recheada de truques de aproximação e recuo, ataque e defesa, técnicas de camuflagem, onde a visão noturna e certos perfumes são indispensáveis à conquista final.
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