Dedicada às relações formais e conceptuais entre o cinema e a escultura, Feixe de luz: escultura projetada, cinema exposto desvenda um século de diálogo entre as duas artes e um processo recíproco de profunda transformação, que se desdobrou e complexificou ao longo do século XX até aos dias de hoje. O filme como documento que se converte em obra, o filme como possibilidade de encenação e performatividade da escultura, o filme como a possibilidade de síntese de opostos (material/imaterial; sombra/luz; volume/projeção; efémero/perpétuo), mas também a escultura como dispositivo produtor de imagens são dimensões que percorrem a exposição através de obras de: Constantin Brancusi, Mary Ellen Bute, Hollis Frampton, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, Nancy Holt, Mark Leckey, Babette Mangolte, Lis Rhodes, Susanne Themlitz, Fischli & Weiss e Francisco Tropa. A exposição é possível pela generosa colaboração de museus e instituições de referência que cederam obras para a exposição, nomeadamente Cabinet London (UK), Center for Visual Music (USA), Centre Georges Pompidou (FR), Centre National de La Dance (FR), Electronic Arts Intermix (USA), Film Makers Coop (USA), Frenetic Films (CH), Museu de Arte Contemporânea de Serralves (PT), Museo Reina Sofia (ES), LUX (UK). A exposição é realizada em parceria com o Centro de Arte de S. João da Madeira/Associação Alão de Morais e conta com o apoio da DGARTES/República Portuguesa.