01.10.2022 (sábado) – 15,00H Roteiro a Ordem de São Domingos e o Santo Ofício Venha conhecer a história da Ordem de São Domingos e a sua ligação ao Santo Ofício e à Inquisição, que fizeram dela palco dos acontecimentos mais negros da história de Lisboa, com a visita guiada à Igreja de S. Domingos e zona envolvente do Rossio. 14,45h | Encontro no Largo São Domingos - frente Igreja - Lisboa 15,00h | Início da visita guiada à Igreja de São Domingos 16,30h | Palácio dos Estaus e área envolvente 17,00h | Rossio e Hospital Real de Todos os Santos 17,30h | Lanche na baixa pombalina Inscrições: 217 264 179 - 918 959 584 ou albano.pires@explore-latitudes.pt Condições de Inscrição Valor do Roteiro - 15,00 € p/pessoa (Incluído no Roteiro: Entrada e Visita Guiada aos espaços, Rádio Guias, Lanche, Seguros) - Jovens até 18 anos - 10,00€ - Crianças até 10 anos – Gratuito NB - N.º máximo de participantes 20 Pessoas. Inscrição Obrigatória, reserva exclusiva. A visita, realiza-se com as Regras de Segurança, Sanitárias, Sociais COVID19, em vigor. NB – O valor inclui doação à Fábrica da Igreja S. Domingos e suas obras. IGREJA SÃO DOMINGOS (CONVENTO SÃO DOMINGOS DE LISBOA), em 1214 foi o lançamento da primeira pedra do convento junto da Capela de Nossa Senhora da Escada, doando D. Sancho II à comunidade várias terras em redor da Igreja; terminando a sua construção em 1251. A velha Igreja ficava nos interior das antigas muralhas junto à ermida Nossa Senhora da Escada, também conhecida por Nossa Senhora da Corredoura por proximidade do sítio com este nome onde é actualmente as Portas de Santo Antão. Sofreu ao longo dos séculos com vários terramotos e incêndios, única no seu estilo, tanto na arquitectura como na história que faz dela uma das Igrejas mais emblemáticas de Lisboa. Intimamente ligado ao Santo Ofício e á Inquisição em Portugal fez dela o palco dos acontecimentos mais negros da história de Lisboa, mas também testemunha de factos que mudaram para sempre a história de Portugal. PALÁCIO DOS ESTAUS, de hospedaria Real a Palácio da Inquisição e Tribunal do Santo Ofício, o palácio dos Estaus evoluiu ao longo de seus quase quatro séculos de existência, projectado para acolher embaixadores estrangeiros, fidalgos e membros da corte. Quando elevado a sede da Inquisição em Lisboa, foi minuciosamente organizado com estruturas administrativas, habitacionais, prisionais e outros anexos. Destruído pelo terramoto, erigido de novo, sob a direcção de Carlos Mardel, serviu para acolher outras entidades, Paço da Regência, Câmara dos Pares, Academia Real da Fortificação, a Secretaria da Intendência da Policia, a Escola do Exercito e o Tesouro Público. Das cinzas de um incêndio em 1836 que quase o destruiu, nasce um outro palácio, símbolo da cultura, o Teatro D. Maria II. PRAÇA D. PEDRO IV – ROSSIO, na Idade Média começou a ser rodeada por edifícios de vária natureza. No século XV, estabeleceu-se o Hospital Real de Todos os Santos, construído nos reinados de D. João II e de D. Manuel I, que assentava sobre 25 arcos ogivais de pedraria, tendo a meio o templo, de esplêndida arquitectura manuelina, em cuja fachada se abria um pórtico em gótico floreado com os emblemas dos fundadores. Sob a arcaria ficava a ermida da Senhora do Amparo, na altura em que se acha hoje a rua com esse nome, para o lado da Betesga a roda dos enjeitados. Ao norte do Hospital, levanta-se o Convento de São Domingos de Lisboa.