A Associação de Artes Abismo Humano e SnowBlack Associação apresentam mais uma edição de Verão do festival de artes Snow Black. Ao entrarmos na décima segunda edição do Snow Black mantemos a tradição de animar o Verão da Moita, desta feita pela primeira vez no Largo Conde Ferreira, oferecendo a possibilidade de um passeio pela vila cheia de tradição. Já no largo, as animações serão variadas e disponibilizadas de forma gratuita ao público. Dia 23 de Julho convidamos todos os amantes da arte à simbiose multidisciplinar desta nossa forma de cerimónia que encontra apoio na Junta De Freguesia Da Moita e na Câmara Municipal da Moita. 17h00 Abre o mercado de artes 18h30 Banda Filarmónica da Moita (concerto) 19h15 Soraya Moon (dança) 20h00 Intervalo 21h00 Electric Man (concerto) 22h00 Tsunamiz (concerto) 23h00 Urze de Lume (concerto) + informação Banda Filarmónica da Moita A vila da Moita tem uma forte tradição em bandas de música, que assumiram um grande protagonismo quer no meio urbano, quer no meio rural nas diversas festividades e comemorações. A 29 de outubro de 1869, um grupo de moitenses criou a Banda da Sociedade Filarmónica Estrela Moitense. A banda viveu uma grave crise na 1.ª República. Foi reorganizada em 1918, possivelmente fruto do entusiasmo social e político em torno das comemorações do 1.º de maio, festejou este dia entusiasticamente tocando o hino 1.º de Maio. Foi extinta na década de 1940. Em 1 de maio de 1928 foi criada uma segunda banda na freguesia da Moita, a Sociedade Filarmónica Capricho Moitense. A música está na génese da Capricho, o que explica o carinho que sempre foi dado à Banda Filarmónica. Com uma longa história de suspensões e recomeços a Banda da Capricho viria a desaparecer em 1981. Ocuparam um lugar de grande importância marcando presença nos eventos abertos à população. No dia 31 de Janeiro de 2018 realizou-se o primeiro ensaio nas instalações da Sociedade Filarmónica Estrela Moitense do que seria a atual Banda Filarmónica. Durante o mês de outubro de 2019, o maestro Luis Moreira da Silva assumiu provisoriamente a direção da banda. A 13 de novembro de 2019 a Banda Filarmónica da Moita começa a ser dirigida e coordenada pelo maestro David Antunes Correia. A 7 de Outubro de 2019 foi constituída e registada com escritura pública a Associação Banda Filarmónica da Moita. »»»»MAESTRO DA BANDA«««« David Antunes Correia nasceu a 28-07-1974 em La Rochelle –França e iniciou a sua actividade musical aos 7 anos na Banda Musical de Tavira. Com 14 anos começou a ensinar percussão aos aprendizes da referida banda. Em 1990 participou no Curso de Jovens Músicos e em 1993 no Curso de Regentes de Bandas Civis, ambos organizados pelo INATEL. Em 1994 foi percussionista no Grupo Coral “Tavira”, tendo ingressado no mesmo ano na Banda da Força Aérea Portuguesa onde esteve até 2008. Em 1996 gravou um CD com o Grupo de Metais do Seixal e o Maestro António Vitorino D’Almeida. Em 1997 fez parte da Orquestra do Festival RTP da Canção como percussionista sinfónico. Também formou e foi Director Técnico e Regente da Orquestra Ligeira (Disposição de Big-Band) “Sons do Gilão”, da Banda Musical de Tavira, desde a sua fundação a 11-01-1997 até 1999, tendo feito a sua estreia a 8-08-1997 com um enorme sucesso. Realizou espectáculos por todo o país, destacando-se o festival de orquestras de Famalicão (Nazaré) e desfiles de misses no Algarve, tendo orquestrado quase todo o repertório da mesma. Em 1998 ingressou nos quadros da Banda da Armada. Em Abril de 2000, tornou-se maestro, professor e coordenador da banda e escola de música da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, cargo que desempenhou a até janeiro de 2018. De 2001 a 2005 frequentou masterclasses (Porto Salvo) com os professores Délio Gonçalves (chefe da Banda da Armada Portuguesa) e Jo Conjaerts (professor no Maastricht Conservatórium). Em 2002/03 foi regente da Big-band da S.F.U. Arrentelense. Desde Janeiro de 2004 a Abril de 2015 foi maestro da banda da Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer. Foi compositor da Editora Lusitanus Edições até Dezembro de 2013. Desde 2013 a abril de 2019 representou o cargo de diretor técnico da Banda Musical de Tavira. Em 2014 fundou as EDIÇÕES DAVID CORREIA, da qual é compositor e editor. A 13 de novembro de 2019 assumiu as funções de maestro, professor e coordenador da banda e escola de música da Banda Filarmónica da Moita, cargo que desempenha até hoje. Durante a sua carreira foi músico da Big-band de Setúbal, da Orquestra Didáctica “Foco Musical” onde gravou dois Cds., e Ensemble de Percussão da Orquestra “Foco”, foi professor nas Bandas de Tavira, de Vila Real de Sto. António, da Quinta do Anjo, e da S. F. U. Arrentelense. Compôs canções infantis para festivais, cantos para charolas, músicas para marchas populares, composições e orquestrações para banda e orquestra ligeira. Como Compositor: Começou a compor para grupos de música ligeira, marchas populares e festivais de canção infantil aos 16 anos de idade. Com 18 anos começou a escrever para orquestra ligeira (formação de Big-Band) Em 1998,já com 24 anos de idade iniciou a composição para banda. Soraya Moon Soraya Moon é bailarina de dança oriental e fusão. Frequentou o curso de movimento oriental por Iris Lican, Mariana Lemos e Baltazar Molina e teve workshops com Sharon Kihara, Joana Saahirah, Cris Aysel e aulas regulares de modern jazz com Miguel Vilhena. Frequentou aulas regulares de Tribal Belly Dance com Piny Orchidacae, e Hip Hop com Jandira Baptista e Nelson Stein. Trabalha como professora de Dança Oriental e faz parte do grupo de dança Ignis Fatuus Luna, com quem já actuou no festival Entremuralhas, no festival Darkest Night em França e em diversos concertos com Moonspell, Opus Diabolicum e com Albaluna. Actuou com Yossi Sassi band, Advent Mechanism, The Mission e Camerata Ophiussa. Faz participações em diversas feiras medievais, já tendo colaborado com Ágape e Dorahoag. Desenvolveu um espectáculo, na pesquisa do seu próprio movimento, chamado Indómito que teve a sua estreia em Setembro 2017. Trabalhou com François Rousseau e André Atangana no projecto “Les Paysages”. Para além da dança a sua formação estende-se à música, nomeadamente guitarra, baixo electrico e canto, tirou um curso profissional de massagem aurvédica e de Vyayam Yoga, e frequentou aulas regulares de Yoga, Karaté e Kung Fu. Electric Man Electric Man é Tito Pires a solo e em formato one man band. Surgiu em 2015 pela necessidade insaciável de fazer música e construir um projeto estável onde pudesse ter total liberdade. Em Electric Man a música acontece entre batidas eletrónicas, guitarras em loop num jogo criativo de efeitos, devaneios de theremin, sintetizadores e voz. O nome é proveniente da uma música dos Gessicatrip e, além de evidenciar o formato, transmite também a ideia de continuidade/ passagem que não esquece o passado recente. Trata-se de um “electro rock”, em muitos momentos dançável. A forma mantém-se livre e sem regras, resultando num som com identidade. Tsunamiz Tsunamiz é um projeto de Bruno Sobral, artista independente, compositor e produtor musical natural do Seixal. É conhecido pela sua mistura de diversos estilos musicais, que vão desde o rock à música eletrónica urbana, com influências de artistas como Beck, Gorillaz, M.I.A., entre outros. Seguindo a ética DIY (do it yourself), Bruno compõe, grava e produz a sua própria música, tendo lançado de forma independente os últimos álbuns, Evil Live (2015), Whoreporate Censorshit (2017), New Birth Guerrilla (2019) e Afterbirth Afterparty (2020). Ao vivo, o músico canta e toca guitarra elétrica sobre os seus instrumentais e loops, fazendo-se acompanhar por um DJ. Liricamente, Tsunamiz incorpora uma série de referências pessoais, sociais e culturais. Looney Tunez é o seu mais recente disco. Urze de Lume Fundado no Inverno de 2009, Urze de Lume é uma forma de memória viva do imaginário ancestral português. Fortemente inspirado pela tradição ibérica, procura através da música celebrar as raízes que unem o povo à sua terra e o identificam. O seu repertório transmite a alma sobrevivente de uma era em que homem e natureza caminhavam lado a lado, com o respeito pela terra, pelo oculto e pela sua origem. Ao longo dos anos, URZE DE LUME veio a afirmar-se como expoente máximo em Portugal de um novo movimento que abraça a espiritualidade e as tradições atávicas não apenas como pontos de partida mas também como directrizes fundamentais nas suas incursões pela música Folk, onde pontificam sobretudo instrumentos étnicos da Península Ibérica, entre os quais o rabel, a gaita mirandesa ou a guitarra campaniça. No seu currículo, URZE DE LUME conta com mais de uma centena de concertos de Norte a Sul do País, bem como com diversas actuações em alguns dos mais importantes festivais da Europa.