O festival Ti Milha realiza-se, desde 2016, no Parque de Merendas da Ilha, no concelho de Pombal e este ano, regressa para a sua quinta edição, nos dias 22 e 24 de julho. O festival é organizado pela ARCUPS – Associação Recreativa e Cultural de Promoção Social. A par do festival Ti Milha, a associação é ainda responsável por outros eventos como o MOV’ILHA (mostra de curtas-metragens) e a ARCUPS Night Out (conjunto de concertos ao longo do ano). O Ti Milha encerra em si mais do que um festival de um verão, representando uma identidade própria do local onde se insere e o espírito festivo, artístico e comunitário da população e ainda, procura promover o acesso à cultura nas suas mais variadas expressões. Este decorre no Parque de Merendas da Ilha, caracterizado pela combinação da natureza e bem-estar, num espaço natural, onde dominam as árvores, a relva e o lago que atravessa o parque. Característico do festival e aliando a consciência da sustentabilidade presente desde a primeira edição, as bebidas são servidas numa caneca, minimizando os resíduos plásticos e o lixo no festival. Em 2022 o Ti Milha estreia as suas primeiras bandas internacionais e vai contar com os seguintes nomes:
- Throes + The Shine (PT/AO) - Hypnolove (FR) - África Negra (STP) - Baleia Baleia Baleia (PT) - Motherflutters (PT) - Omiri (PT) - Inês Apenas (PT) - Yazukee (PT) - Hypnolove DJ Set - Balboas Connection DJ Set
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THROES + THE SHINE [pt/ao]
Throes + The Shine nasceram em 2011 no coração do Porto. Uma comunhão entre Portugal e Angola, o grupo é caracterizado por um híbrido de kuduro (a música de dança explosiva oriunda de Angola), texturas electrónicas e a fúria do rock. A sua presença em palco é extremamente empolgante e contagiante: corpos em movimento e sorrisos estampados são os denominadores comuns nas plateias que os recebem. Três anos após o lançamento do seu último disco, o Throes + The Shine estão de regresso com um novo longa-duração. Aqui (2022) é o nome de batismo deste novo conjunto de canções e no ano em que se assinala a primeira década do grupo, o trio quis deixar bem marcado o lugar onde querem estar. E é aqui que eles pretendem ter os seus pés, num lugar de constante metamorfose, onde cada disco é uma oportunidade para trazerem as suas experiências e ideologias para as palavras e as batidas que criam, onde a colaboração e aprendizagem são alicerces da sua evolução. Dito isto, após uma década preenchida por uma caminhada rica e recompensadora no mundo da música, há uma certeza bem vincada na alma dos Throes + The Shine: Estão aqui. E estão aqui para ficar.
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HYPNOLOVE [fr]
Com sede em Toulouse (de France), os três rapazes do Hypnolove (um francês, um português e um alemão, como um símbolo de uma Europa que não pára de dançar) nunca seguiram nenhuma regra e fizeram de tudo para fazer dançar até o mais recatado introvertido. A sua música é cheia de energia, um pouco como o um primeiro beijo... calma e emocional, com letras em francês, português, alemão, italiano e inglês, misturando slows e techno beats, de acordo com suas influências new wave, mas sempre de forma suave. Hypnolove, apesar de continuarem a passar despercebidos do grande público internacional, são membros da editora francesa Record Makers (ao lado de nomes como Kavinsky, Sebastien Tellier, entre outros) desde 2005, e é com muito agrado que vão pisar um palco português pela primeira vez.
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ÁFRICA NEGRA [stp]
Ao longo dos últimos 40 anos, os África Negra têm sido indiscutivelmente os mais importantes e genuínos embaixadores da música de São Tomé e Príncipe. A banda é extremamente conhecida nos países africanos lusófonos e na sua diáspora mundial, seja na Europa ou na América do Norte e do Sul, e são amados pelo seu próprio estilo inimitável de Rumba ou Soukous, com toques alegres de Highlife, que o seu público passou a chamar carinhosamente de 'Mama Djumba'. O Conjunto tem origem em 1974, mas as suas primeiras gravações só acontecem em 1981, quando começaram a fazer concertos em Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Portugal. Em janeiro de 2020, saiu uma compilação chamada "Léve léve" pela editora suíça Bongo Joe Records que destaca algumas das faixas clássicas da banda, junto com outras músicas importantes da ilha das décadas de 70 e 80. Em 2022, saiu o aguardado "Antologia Vol.1", a primeira de duas coletâneas destacando o passado da banda; o primeiro sendo faixas já lançadas (de lps e fitas) e o segundo volume focando em material inédito originado das fitas originais.
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BALEIA BALEIA BALEIA [pt]
Dupla formada por Manuel Molarinho (baixo e voz) e Ricardo Cabral (bateria e voz), formada em finais de 2015 no Porto a partir de jams informais. Lançaram em 2-2-2022, Suicídio Comercial, depois de um primeiro EP pirata (2017) e do disco de estreia homónimo (2018) que lhes valeu presenças constantes nos palcos de todo o país, incluindo festivais como o Bons Sons, Circuito Supernova ou o Zigurfest, bem como nas listas de melhores discos e concertos do ano. (Segundo os próprios)São influenciados por tudo o que está à volta deles, não só música. Agostinho da Silva, Fugazi, Happy Tree Friends, South Park, Ricky and Morty (curem bonecada), Camus, Verstappen, relatórios mensais do Diogo Batáguas, a música dos amigos e das pessoas à sua volta, conversas, reflexões, ideias (sobretudo as parvas), saúde mental, sexo, erva, álcool (mas menos), Internet em geral (destacando as redes de lutas hercúleas por 15 segundos diários de fama e positividade tóxica), carinho, gargalhadas, rojões do Expresso e cochas de frango da padaria Ribeiro.
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MOTHERFLUTTERS [pt]
Os Motherflutters são os irmãos André e Filipe Cameira, uma banda separada pela distância física mas que nem se faz sentir nas suas sonoridades. Quando a crise da dívida pública europeia chegou a Portugal, Filipe partiu para Londres mas André ficou no país. Foi assim que, em 2017, começaram a compor através de videochamadas, envio de composições e gravações, unidos pela música chegam aos dias de hoje com este projeto musical, com elementos de música disco, funk, pop e melodias cativantes. Sabemos que a festa está garantida com o som único da flauta transversal e a guitarra elétrica funky.
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OMIRI [pt]
Omiri é um dos mais originais projectos de reinvenção da música de raíz portuguesa. Para reinventar a tradição, nada melhor que trazer para o próprio espectáculo os verdadeiros intervenientes da nossa cultura; músicos e paisagens sonoras de todo o país a tocar e a cantar como se fizessem parte de um mesmo universo. Não em carne e osso mas em som e imagem, com recolhas de vídeo manipuladas de modo a servir de base para a composição e improvisação musical de Vasco Ribeiro Casais. Omiri é, acima de tudo, a cultura do século XXI, ao misturar num só espectáculo práticas musicais já esquecidas, tornando-as permeáveis e acessíveis à cultura dos nossos dias, sincronizando formas e músicas da nossa tradição rural com a linguagem da cultura urbana.
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INÊS APENAS [pt]
Inês Apenas é a identidade artística de Inês Oliveira que se estreia, em 2021, com o single “Tu Fazes Tão”. Pianista, cantora e compositora, Inês Apenas junta experiências musicais que unem o Pop alternativo ao Soul. "Tu Fazes Tão" (música e letra de Inês Apenas e produção de LEFT.) expõe a incerteza e confusão de sentimentos de um relacionamento instável, com ecos do passado e afinidades próximas do presente. Nasceu em Paris mas reside em Leiria desde os 3 anos de idade. Licenciou-se em Música, na variante Piano Clássico, pela ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo), no Porto. Em 2019, participou como back vocalist de Surma no “Festival da Canção”, da RTP. Atualmente, leciona piano e acompanha diversos artistas do panorama musical português. O videoclip de “Tu Fazes Tão” foi produzido pela DANADO e realizado por Cláudia Pascoal e Ricardo Lei.
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YAZUKEE [pt]
André Ramalhais e Evandro Capitão, dois músicos da nova geração do jazz são “Yazukee”. Apresentam-se em duo para um concerto assente nas suas experiências musicais. É um duo que com a sua própria música original, pretende explorar as sonoridades do jazz, Rock, música electrónica etc. Fazendo desta forma uma espécie de fusão, vagueando entre a liberdade da improvisação e a composição escrita.
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BALBOAS CONNECTION [pt]
“A maior canalhice sonora desde que o Toy comeu uma cabeleireira em Viseu” Balboas Connection surgiu em 2004 em Évora e a sua formação é composta por 2 amigos, Fernando Silva e Carlos Neves que desde muito cedo partilham o gosto pela música, seja ela eletrónica, rock, funk, hip-hop fazendo dos sets sempre uma surpresa e uma festa. Com passagens por venues como os Maus Hábitos, Musicbox, Aqui Base Tango, Sociedade Harmonia Eborense, assim como outros eventos, o objectivo é sempre o mesmo - diversão.
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A par dos concertos, ao longo dos três dias de festival irão decorrer outras atividades, como o MOV’ILHA (sessão de curtas metragens), residências artísticas de desenho, crochê e puzzle box, uma Feira no Parque, alguns workshops sobre comida saudável, upcycling, modelação de vestuário e revelação de fotografia, conversas sobre viagens invulgares e sustentabilidade, mini concertos, teatro, leitura de contos e lenga lengas, stand-up comedy, torneio de xadrez, atividade de músicas do mundo, música para crianças, pic-nic no domingo e ainda a arte do capacho, com as capacheiras da Ilha.
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BILHETEIRA - bilhetes vendidos através da plataforma 3cket e para já, apenas venda de bilhetes gerais: x 18 abril a 31 de maio: 10€/ geral || bilhete geral + caneca Ti Milha: 12,50€ || bilhete geral + caneca Ti Milha + T-shirt: 27.50€ x 1 de junho a 21 de julho: 12€/ geral || bilhete geral + caneca Ti Milha: 15€ || bilhete geral + caneca Ti Milha + T-shirt: 30€ x bilhetes diários: venda antecipada (1 de julho a 21 de julho): sexta - 5€ / sábado - 8€ | no dia: sexta - 7€ / sábado - 10€ |
Crianças e jovens até aos 14 anos, inclusive, tem entrada livre, desde que acompanhados dos pais ou tutores.