A exposição tem como pano de fundo a Aldeia da Luz e o seu processo de demolição e reconstrução. Aqui, o conceito de casa enquanto lugar singular, construído através das múltiplas camadas de vivências e de memórias, desenha um lugar sagrado.
Em Luz, Teresa Carepo ocupa o espaço expositivo com uma instalação composta por uma série de esculturas que fazem uso de técnicas e materiais tradicionais de construção das antigas casas da aldeia, nomeadamente: o adobe, a madeira e a cal. Estão também presentes materiais industriais utilizados nas novas construções, como o cimento. Existe nesta escolha de materiais e de técnicas uma relação intrínseca entre o tempo e a sua passagem.
Nesta exposição são ainda abordadas questões recorrentes, no trabalho da escultora, que assentam em conceitos como a vida, morte, perda, memória e ritual.
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