Dois concertos, pelo meio um curto intervalo. E uma nova geração de músicos portugueses sobe ao palco do Theatro Circo. Na estreia do ciclo “Dois em Um”, apresentam-se o madeirense João Borsch, que escreve e produz canções que emanam tanto de revivalista como de megalómano e cujo o título diz (quase) tudo: “Noite Romântica com João Borsch”; e Rapaz Ego e o seu “Vida Dupla”. Rapaz Ego é Luís Montenegro e neles há muitas facetas.
JOÃO BORSCH:
Impulsionado pela excentricidade e um ecletismo inabalável, o madeirense João Borsch escreve e produz canções que emanam tanto de revivalista como de megalómano, num pasodoble entre a sensibilidade pop e um entusiasmo inexorável de se reinventar e de se movimentar. Quando estas canções foram escritas, foram-no em bold. Do seu novo e ambicioso disco 'Uma Noite Romântica com João Borsch', lançou os singles ‘Douradinhos’, ‘Boca Cheia’, ‘Sorte a Minha’ e ‘Madrugada’, prometendo neste longa-duração um encontro de géneros e atmosferas diagonalmente opostos, assinando sempre no rodapé desta mescla o seu cunho pessoal.
João Borsch: bateria e voz
Francisco Nunes: baixo
Inês Matos: guitarra
João Mesquita: guitarra e teclas
Vasco Vilhena: teclas
RAPAZ EGO
“Vida Dupla”, para além do álbum de estreia, é também o artefacto que explica a mitologia de Rapaz Ego. Rapaz Ego é Luís Montenegro, com todas as vantagens de não o ser. Tendo já sido concebido, é em 2019 que renasce Rapaz Ego com toda a vontade de crescer, começando a libertar algumas canções que viriam a fazer parte de 'Vida Dupla'.Se 2020 interrompeu o despertar de Rapaz Ego, também permitiu um devaneio primoroso de quem faz uma sesta num ano parado pela pandemia, com o EP de música latina de seu título “Rapaz Ego Canta Durante la Siesta”. Chega, agora de vez, 'Vida Dupla' e Rapaz Ego apodera-se em pleno de Luís Montenegro, emergindo as suas múltiplas facetas, desde os cínicos arranjos de cordas baroque pop - que se podem ouvir na abertura de 'Grão Mestre' ou no tremorento single 'Crime em Tânger' -, aos teclados indie pop de 'Vida Dupla' ou 'Quero Tanto' ou às canções maioritariamente sustentadas por guitarra e voz, como 'Ponto Cruz' ou 'Que Isto Sirva'.
Luís: voz e guitarra
Gui: voz e baixo
Rodrigo: voz e teclado
Lucas: bateria
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Fonte: https://www.theatrocirco.com/pt/agendaebilheteira/programacultural/1184